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O Facebook comprovadamente afeta negativamente a saúde mental

Foi publicado o primeiro estudo que consegue estabelecer causalidade entre o uso do Facebook e piora na ansiedade e depressão entre estudantes universitários, o link está na Fonte, mas o coração do conteúdo é este:

"Nós levantamos a hipótese de que comparações sociais desfavoráveis poderiam explicar os efeitos que encontramos, e que os alunos mais suscetíveis a tais comparações eram mais propensos a sofrer efeitos negativos."

Fora isso, mais para o fim do artigo outra coisa me chamou atenção:

"Também encontramos evidências de que o Facebook havia mudado as crenças dos alunos sobre seus colegas" ... "Mais estudantes acreditavam que outros consumiam mais álcool, embora o consumo de álcool não tenha mudado significativamente".

Ou seja, não somente a comparação nesta intensidade está fazendo mal, como também deformando a realidade.

Para quem se interessar no assunto, sugiro também ler a discussão no Hacker News.

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Eu entendo que as redes sociais não só alteram nossa visão da realidade como também funcionam como um escape da realidade. Diversas vezes percebia que no piloto automático eu pegava o celular e abria o instagram, por exemplo, principalmente enquanto estava fazendo alguma tarefa que não gostava.

Há cerca de dois anos, ao final do dia quando verificava o tempo de tela do meu celular, via que passava de 7/8/9 horas por dia, o que é assustador - E 90% desse tempo em redes sociais. Consegui melhorar consideralmente minha relação com essas plataformas. Venho tentando limitar o uso e, atualmente, meu tempo de tela é menos da metade, cerca de 2/3 horas, além do tempo gasto em redes sociais agora ser menos de 30%.

Para quem tiver interesse, as duas principais tecnologias que utilizo até hoje são:

  • O bem estar digital no android, que atualmente já vem por padrão em qualquer aparelho, para limitar e controlar a quantidade de tempo que passo em cada aplicativo e horário em que não devo utilizar (hora de dormir, rs)

  • O OneSec, que era exclusivo de Iphone e agora está em versão beta (e extremamente funcional) para android. Me permite que eu selecione os aplicativos que quero evitar ou diminuir o uso e, sempre que eu tentar abri-los o OneSec abre uma tela de cerca de 1 segundo me dizendo para respirar e depois pergunta se quero realmente abrir o aplicativo desejado. Isso quebra aquele ciclo que comentei no inicio do piloto automático e, a longo prazo, por ser extremamente irritante, parece que vai inibindo a vontade de usar esses aplicativos.

OneSec -Versão beta android
https://one-sec.app/

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Cara eu deixei de ter redes sociais no início da pandemia, já estava saturado antes e com a repetição das mesmas coisas, fake news e muita coisa que eu via que era hipocrisia pura, me fizeram sair de vez das redes sociais, desde então a única que uso com frequência é o linkedin, que ainda uso pra ter uma base do que pedem no mercado de trabalho, pra eu tentar aprender e ficar a par, o tempo q eu perdia com redes sociais, uso pra estudar, muito mais proveito. Recomendo !!!

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eu fiz a mesma coisa mas consegui manter por 1 mes, as vezes dá uma "recaida" e perco uma hora vendo instagram, é bom ser produtivo, mas é incrivel como as redes sociais matam muito tempo e parece ser minutos.

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Não só o Facebook, mas todas as redes sociais fazem parte desse circulo prejudicial, principalmente o Instagram. Já havia comentado em outro post porém, reitero aqui, a necessidade de cuidarmos da nossa saúde mental, pois há tempos esses sites deixaram de ser um local onde nos conectavamos com amigos, passando a ser um ambiente comercial de promoção de conteúdo (apenas). Observem como as pessoas ao seu redor vivem em uma realidade onde só vale o "Instagramável" e o momento presente pouco importa. Sites descentralizados como o TabNews são de suma importância para acabar com esse efeito e manter a internet um local saudável.

Recomendo o livro Dez Argumentos Para Você Deletar Agora Suas Redes Sociais, do Jaron Lanier; e também a conhecerem o movimento JOMO (Joy of Missing Out) - A alegria de estar por fora.

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É o velho problema de paracer/ser. As pessoas, nas redes sociais, PARECEM ser uma coisa (festicas, alegres, ricas) mas na realidade não SÃO. Isso sempre existiu, o status antes era medido de formas diferentes, mas ainda assim seu valor social era medido de acordo com aquilo que era referendado por seus pares.

Hoje isso tomou um rumo muito mais problemático. É como se todo mundo fosse "par" de todo mundo. Você segue influenciadores que tem uma vida milimetricamente planejada para parecer ótima - com corpo perfeitos, carro, casa, relacionamento, emprego dos sonhos - enquanto você vive a sua vida de proletário, de boleto em boleto. Isso é gatilho de ansiedade pra muita gente, sem falar nos problemas com corpo que geram nas mulheres (e estão começando a gerar nos homens) e os problemas irreais de salários e competitividade/empreendedorismo que gera nos homens (e que está começando a gerar nas mulheres também).

É uma vida vazia se sentido, sem circuitos sociais e que não serve pra muito coisa, senão, alimentar o algoritmo da Meta.

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Eu acho que uma das coisas que faz uma rede social "saúdavel" ou não é o que você consegue mandar pra ela.
Tipo aquele video seu sobre os "Como você programaria isso?"

O Facebook consegue passar conteúdo bom, mas ainda tem o "Só publico memórias boas", que pode mudar a percepção das pessoas sobre você.

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Não utilizo Facebook, tampouco o Instagram, mas ultimamente tenho passado tempo em excesso (não de propósito) no LinkedIn e, gradativamente essa rede tem exibido cada vez mais memes, gifs engraçados e publicações de welcome box.

A saúde é muito importante, sem sombra de dúvida, mas por outro lado. Existem muitos negócios que existem devido às redes sociais.

Como manter estes negócios e ainda assim tornar a rede um serviço "saudável"?

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Na minha opinião é possível manter sanidade somente com transparência, escolhendo as pessoas que iremos seguir, alinhando com as nossas perspectivas de vida e deixando as especulações de lado.