Cara eu concordo com tudo que você disse, mas acredito que isso seja apenas 50% de todo a história - claro que usando a minha vivência como ponto de referência. O primeiro ponto é, se você ganha dinheiro com algo que és apaixonado, cara tu é privilegiado demais e provavelmente está nos 10% que conseguem fazer isso, porque no geral as coisas não são bem assim.
Vejo essa questão de encontrar arte em código como uma especie de romantismo em torno da profissão - e não que isso seja bom, muito pelo contrário. Já tive a oportunidade de passar por algumas empresas que tinha os perfis dos:
- Dev apaixonado pelo código
- Dev apaixonado por dinheiro
- Dev apaixonado por código e dinheiro
Todos tem suas virtudes e defeitos. Agora entrando na questão profissional - mundo corporativo -; o dev apaixonado por código consegue garantir a qualidade do projeto e com isso todos o benefícios atrelado, porém o preciosismo acaba roubando tempo/espaço crucial para o desenvolvimento tanto do profissional quanto do código em si.
O dev apaixonado por dinheiro, garante que tudo que se pede, é feito - e em muitos casos a decisão é totalmente alheia ao que ele prefere. Ele garante a agilidade do projeto, porém tende a deixar o código no mesmo nível de qualidade sempre.
Já o dev apaixonado por dinheiro e código, traz o benefício dos dois acima, porém sem ser tão efetivo nos dois apectos.
E o meu ponto é, você nunca vai ser só um ou outro. A maior jogada de inteligencia que nós temos é saber - a partir do ambiente(empresa) que nós estamos - qual tipo de dev queremos ser, pois já amantes do código serem muito mal aproveitados e por consequencia esse amor murchou; assim como amantes do dinheiro estarem tão pressionados por qualidade que o salário nao significava mais nada.
Portanto, se posso complentar um pouco da discussão, minha sugestão seria: seja um dev apaixonado monetáriamente por código.