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Sobre a "bolha", parece que você está se referindo ao valor das ações ligadas à IA, não à adoção da IA pela sociedade.

É senso comum que a IA nunca vai sumir ou se tornar irrelevante daqui para frente, mas é claro que as ações ligadas à IA vão passar por altos e baixos, como toda ação. É renda variável, ou seja, varia o tempo todo. Pode ser que a China meta um míssel da fábrica da Nvidia e mate todo mundo lá, nesse caso a ação vai para zero. Talvez a Intel crie uma tecnologia insana que deixe a Nvidia irrelevante, a ação vai virar migalha. Talvez surjam mais concorrentes da Nvidia no médio prazo com essa demanda aquecida por IA. Talvez ninguém consiga concorrer com a Nvidia e a ação continue subindo por muito anos. Não é possível cidadãos comuns fazer previsões de o que irá acontecer no futuro. Ninguém sabe.

O que é possível fazer é investir em empresas com fundamentos sólidos e fugir do hype. Fugir do sensacionalismo das notícias de que a ação aumentou 400% ou que despencou 90%. Se eu seguisse as notícias que saem, eu iria sempre comprar na alta e vender na baixa, o que é péssimo para os investimentos. Se você quer especular com base nas pesquisas, feeling, intuição, tudo bem, reserve uma porcentagem do seu dinheiro (de preferência uma porcentagem pequena) e coloque onde você achar que vai dar certo.

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Shooow mano, top seu comentário. Essa visão mesmo que busco entender hoje. Sobre o termo bolha, não digo apenas me referindo ao cenário das ações que estão crescendo desenfreadamente, e sim me refiro ao todo mesmo, e talvez ainda mais ao processo do "estouro" da bolha. Entenda que a análise mercadológica por si só, sem entrar no contexto de impactos a sociedade, ficaria realmente no ambito de preço por ações e indicadores. É como analisar a crise de 1929 apenas olhando para os gráficos das empresas. Minha espectativa é de fato debater todo o impacto, principalmente o social.

Agora algo interessante que sempre notei estudando essas crises: geralmente o que vai "dar certo" depois da crise ou durante ela, já está debaixo dos nossos narizes, mas ao mesmo tempo, o mais obvio é o menos óbvio. Ou pelo menos, a gente sempre tem o sentimento de "cara era isso? Era só eu ter pensado um pouco". Me senti assim na pandemia, o boom das empresas de tecnologia, os gráficos subindo e eu chupando dedo; se eu tivesse comprado a empresa "x" estava rico hoje... mas sim, não temos bola de cristal.

Sobre os investimentos que tenho, eu sigo exatamente esse mesmo pensamento. Sempre invisto em setores perenes desde sempre, e sempre tive bons resultados. As notícias também, uso pra me balizar sobre o que comprar, mas olhando outra perspectiva. A alta da taxa SELIC fez diversos ativos da bolsa ficarem "baratos", pois todos só tinham olhos para a renda fixa. Aproveitei esse momento para aportar bastante em ações que estava abaixo do preço justo.