Legal, maniero! Seu feedback e apoio confirmam que não estou apenas delirando como um velho lunático. Realmente, não tenho propriedade para falar sobre o que aconteceu antes de 2010, mas tenho uma boa ideia do que ocorreu depois disto.
A ascensão dos dispositivos móveis mudou completamente o jogo. Além disso, a luta silenciosa do Google contra a Apple e Microsoft consolidou a Web como a plataforma de aplicação padrão para dekstops/laptops/netbooks/tablets/smartphones/embarcados.
Sabe, talvez um dia eu me sente para escrever "A História Contada do Desenvolvimento Web", junto ao 'Guia Não Contado do Desenvolvimento Web'. Seria uma oportunidade interessante para juntar as peças e oferecer uma visão completa sobre essa jornada que tem moldado o nosso mundo.
Gostaria de começar bem do início, com os primórdios, quando estilos eram integrados diretamente no HTML e tabelas eram usadapas para formatação visual. Mergulhariamos na implementação de um servidor HTTP básico em C, seguindo o padrão original HTTP 1.1. E depois exploriamos os mecanismos de renderização de HTML/CSS e de execução do JavaScript. Somente depois disso cobriria as últimas bizarrices como microserviços e aplicações nativas Electron. A popularidade dessas soluções apesar de todos seus probelmas, merece ser estudada. A filosofia do Unix: "Write programs that do one thing well" e "Write programs that work together well", parece ser todo o hype por trás dos 'microserviços', não é mesmo?
O objetivo é iluminar as origens de todas essas bobagens, para enfim aprender a fazer do jeito certo. É sempre bom ouvir que não estamos sozinhos em nossas impressões e experiências. Valeu pelo apoio, e quem sabe em breve não teremos esse livro nas prateleiras, hein?
A verdadeira questão que permanece é: agora que temos uma web que é consistente e robusta em todos estes dispositivos, e um exército de mão de obra qualificada e acessível, por que haveríamos de usar qualquer outra coisa? Parece que a web se firmou como a escolha óbvia, e o desafio agora é entender como podemos continuar a aprimorá-la e adaptá-la para as necessidades futuras, o wasm parece o caminho óbvio, veremos.