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Sim, essa situação é uma cilada clássica! O desequilíbrio de risco entre quem constrói e quem vende é enorme, e a frustração no final é quase garantida. Mas existe um caminho mais justo para estruturar essa parceria sem assustar o sócio de negócios ou trabalhar de graça. Vamos lá:
Como Montar uma Parceria Justa (e Evitar o Prejuízo):

  1. Calcule o Valor do Seu Tempo

Exemplo: Se você cobra R200/hora e estima 6 meses de trabalho, são: 150 * 6 * 200 = 180.000

Não peça esse dinheiro adiantado! Use esse número como referência para negociar.

  1. Proponha um Investimento Equivalente

Ele deve investir pelo menos 50% no capital social na empresa para cobrir seu custo.

  1. Valide Enquanto Coda

Exija que o sócio venda antes do produto existir:

  • Crie uma Landing Page com o conceito.

  • Peça pré-vendas, assinaturas de LOI (Letters of Intent) ou até um MVP ultra simplificado (ex: um botão de compra + formulário).

  • Se ele não conseguir clientes interessados, aborte o projeto.

  1. Contrato Formal, Sem Amadorismo

Documente tudo:

  • Funções de cada um (ex: você só desenvolve, ele só vende).

  • Cláusula de saída (ex: se ele não vender em 3 meses, você assume 100% do produto).

Por Que Isso Funciona:

O sócio de negócios coloca a pele no jogo: Se ele não investe dinheiro ou tempo, não é parceiro — é só um curioso.

Você não vira refém do "vou vender amanhã": O MVP rápido e a validação prévia filtram ideias furadas.

Equity justo: Ninguém leva 50% de graça. Se o projeto falhar, pelo menos seu tempo foi minimamente compensado.

Dica Final:

Se o sócio fica ofendido com essas condições, corra. Ele queria um trouxa para trabalhar de graça, não um parceiro.

Lembre-se: seu tempo é sua moeda mais valiosa. Não gaste ele com quem não está disposto a arriscar tanto quanto você. 💻⚡️

Isso não é "ser mesquinho" — é ser profissional.

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