Curti bastante sua ideia, de verdade. Como você disse, é uma ideia maluca, mas vejo vários méritos nela. O principal é a simplicidade que você busca em meio a essa complexidade toda. A ideia de usar o GitHub como uma espécie de back-end para armazenar o JSON dos produtos é criativa e mostra uma abordagem estrutura para resolver um problema, e isso é uma habilidade fundamental.
Mas, você falou sobre "consumir o mínimo de recursos possíveis", mas isso parece se aplicar apenas ao custo monetário direto. O uso do GitHub para commits e merges, e depois sincronizar isso com a Vercel, acaba sendo um processo com um overhead enorme. Você já parou para pensar na quantidade de poder de processamento necessário para cada commit e merge no Git, para enviar isso aos servidores do GitHub, e toda a computação adicional que a Microsoft vai fazer sobre isso? Sem mencionar a transmissão de dados para a Vercel. Seu arquivo JSON, que inicialmente é pequeno, pode acabar gerando uma quantidade de dados transmitidos e ciclos de CPU consumidos que é difícil até de imaginar.
Mas, mesmo sendo uma solução um tanto quanto dispendiosa em termos de recursos computacionais, ela também é incrivelmente versátil. Agora, se você quer realmente economizar recursos, eu tenho uma sugestão. Uma ideia ainda mais maluca!
Você pode usar um Raspberry Pi, um computador antigo ou mesmo um desses Orange Pi Zero3, que você compra por uns 50 reais da China. Qualquer coisa serve, até um smartphone sem uso. Conecte-o à sua rede doméstica, configure um DNS dinâmico, um servidor web e FTP. Pronto. Em vez de enviar esse arquivo JSON para o outro lado do universo, você simplesmente o transfere para essa máquina. Bem mais simples, não acha?
Você cria sua própria mini infraestrutura, mantendo o controle total e reduzindo drasticamente a quantidade de dados transmitidos e o processamento necessário. Além disso, é uma ótima oportunidade de aprendizado sobre redes, servidores web e sistemas operacionais. E o mais legal? Você faz tudo isso consumindo muito menos recursos.
E aí, o que acha dessa abordagem?