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A verdade é que, como o próprio Linus Torvalds já disse, Linux no desktop é uma merda. Precisa de uma quantidade massiva de esforço e de uma grande empresa por trás de um padrão definitivo. Aqui um vídeo do próprio Linus falando sobre isso:

https://www.youtube.com/watch?v=Pzl1B7nB9Kc

A Canonical com o Ubuntu tentou fazer isso anos atrás, com investimentos consideráveis, mas só conseguiu arranhar a superfície. Até o Google tentou, mas eventualmente cedeu para o navegador como o novo padrão de aplicação.

A questão de precisar de uma grande empresa por trás não tem só a ver com tecnologia, mas com responsabilidade. Já reparou que todo código open source vem com aquele disclaimer de "sem garantia"? Esse é o problema real. Quando algo dá errado, o usuário final precisa de alguém para culpar, para dar suporte.

É por isso que o grande mercado adota sistemas proprietários: eles pagam, mas têm a quem recorrer quando dá problema. Simples assim.

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E esse assunto do software sem garantia é um problema grande, vide os inúmeros forks que surgem no mundo Linux porque o projeto original foi abandonado, ou porque o dev/owner do projeto tomou decisões que desagradam a maioria.

Por exemplo, quando o GNOME 3.x foi lançado, surgiram dezenas de forks dele, como o Cinnamon, MATE, Unity, tudo porque os devs mais antigos não concordavam com o novo paradigma do GNOME 3.x.

E esse tipo de decisão afeta o usuário que está na outra ponta, o usuário final, que vai precisar se adaptar ou mudar de distro ou de ambiente gráfico e se adaptar.