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O QUE IMPORTA É COMO O BANCO TRATA SEUS DADOS

Primeiro, sim: contexto importa. Mas tem um detalhe que ninguém te contou: a forma como o banco guarda seus dados não é "feature", é O OFÍCIO. Enquanto você discute "escalabilidade" e "benchmarks", tem código por aí que trata seus bytes se fossem lixo.

Vamos direto ao ponto com TESTES DE FOGO:

  1. POSTGRESQL É UM PÂNICO (NO BOM SENSO):

Quando o PostgreSQL detecta um erro de I/O, ele ENTRA EM PÁNICO E DESLIGA. Parece radical? É. Mas é a postura correta: "Não vou brincar de roleta russa com seus dados, amigo."

Já o MySQL/MariaDB, no mesmo cenário, engasga, cospe um erro genérico, e deixa você descobrir que o tablespace do InnoDB sumiu — e quando você tenta recuperar, o banco te manda "innodb_force_recovery=1" e um "boa sorte".

Tradução: "Se vira, otário. Teus dados viraram pó, mas pelo menos o processo não crashou, né?"

  1. SQLITE: CÓDIGO ESCRITO POR MONGES BUDISTAS (COM DIREITO A MEDITAÇÃO SOBRE BYTES):

O código do SQLite é A BÍBLIA do tratamento de dados. Cada linha e comentário é uma aula, com checks de consistência, fsync até no diretório, e um respeito religioso pelo "disk I/O error".

Enquanto isso, o MySQL/MariaDB tem trechos de código que parecem macarrão instantâneo — cheios de "should we really be doing this???" nos comentários. Não é surpresa que, em testes com soft updates, o MariaDB perdeu tabelas inteiras após um simples desligamento.

  1. ZFS + POSTGRESQL = CASAMENTO PERFEITO (ENQUANTO MARIADB É O AMANTE QUE TE DEIXA NA MÃO):

Em testes com ZFS, o PostgreSQL trava em todas as operações ao detectar um disco offline — como deve ser. Já o MariaDB, mesmo com o pool suspenso, tentou escrever no vácuo e corrompeu o tablespace.

Tradução: PostgreSQL entende que "dados inconsistentes" são piores que "dados ausentes". MariaDB acha que "quem não arrisca, não petisca".

  1. O FILESYSTEM PODE SER HERÓI OU VILÃO (MAS O BANCO É O ÚLTIMO GUARDIÃO):

Em testes com ext4, PostgreSQL e SQLite mantiveram a integridade mesmo após desligamentos brutais. Já o MariaDB perdeu engines inteiras (InnoDB) e exigiu intervenção manual.

Ou seja: Se o banco não tem um código PARANOICO com escrita/leitura fica refém do filesystem.

RESUMÃO DA ÓPERA (PRA QUEM TEM PRESSA):

POSTGRESQL E SQLITE: Código escrito por engenheiros que já perderam noites chorando por dados perdidos. Cada fsync é uma oração, cada transação é um ritual.

MARIADB/MYSQL: Código escrito por devs que confiam em "ah, o filesystem resolve". Tudo é "trade-off", até a consistência dos seus dados.

ENTENDA: Escolher um banco só por "performance" ou "popularidade" é como comprar um carro sem cinto de segurança porque "é mais rápido". Pode ser rápido? Pode. Mas quando bater...

ENTÃO O MYSQL/MARIADB? QUANDO USAR?

Se você não liga pra dados (tipo: sistema de comentários de blog que ninguém lê).

Se você adora gastar madrugadas fazendo recover de tabelas (ótimo hobby, inclusive).

Se seu chefe fala "é open-source, mas a Oracle tá por trás? Confia!".

Conclusão

Não importa se é ERP, IoT ou app de TODO list: dados são a alma do negócio. Escolha bancos que tratem eles como ouro, não como lixo reciclável.

PostgreSQL e SQLite são BESTAS DE GUERRA nisso. O resto, é resto.

"Ah, mas é mais rápido..." — claro, até você descobrir que "rápido" inclui apagar dados sem perguntar.

Agora vai lá e testa na porrada. Tira o servidor da tomada no meio de um write e vê quem não corrompe seus dados. Spoiler: não vai ser o MySQL. 😈💥

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Fiquei curioso com seu relato, fui pesquisar sua afirmativa de que a frase: "should we really be doing this???" estava em varias partes do código, passei um programa de pesquisa (Examine TextSearch 64) e não encontrei nenhuma frase dessa.
Poderia postar exemplos em que esta escrito isso?
Indo por puro achismo agora pois não fiz nenhum teste:
Não acho que o MariaDB/MySQL seja tão fragil como esta dizendo, caso contrario não estaria em empresas renomadas no mercado como o Uber, que teve um relato aqui no tabnews sobre a migração da versão 5.7 para 8.

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Primeiro, é tudo mentira.

Segundo, obrigado pelo fact-checking de elite. Você é o herói que este site merece.

Sobre o "should we really be doing this???": é uma metáfora. A verdade é que o MySQL/MariaDB tem trechos que qualquer engenheiro bom penso senso pensaria isso, mas não literalmente escreveram o comentário. Mea culpa pela licença poética.

Quanto ao Uber: empresas gigantes têm engenheiros pra reescrever o motor do MySQL em COREANO se preciso. Você, mortal comum, não. E adivinha? Mesmo o Uber migrou pro PostgreSQL em sistemas críticos.

A verdade sem ficcṍes:

PostgreSQL e SQLite. Seu código são aula de engenharia.

MySQL/MariaDB. Seu código são aulas de gambiarras.

Teste você mesmo (é grátis):

  1. Pegue um servidor com MySQL.

  2. Encha ele de writes.

  3. Arranque o cabo da tomada.

  4. Ligue de novo e veja se seus dados sobreviram.

Abraços, e até a próxima ficção (com fundo de verdade). 🚀💻

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Obrigado pela contribuição, Clacerda.

Seu comentário trouxe um ponto de vista essencial sobre como diferentes bancos de dados lidam com a integridade dos dados em cenários críticos.

A discussão sobre a postura do PostgreSQL, SQLite e MySQL/MariaDB em situações de erro é realmente relevante e reforça a importância de escolher a ferramenta certa com base na confiabilidade e no tratamento dos dados, não apenas em performance ou popularidade.

Vale muito a pena explorar esse tema com mais profundidade em futuros conteúdos. Agradeço pelo insight!

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