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Pedromussato, agradeço pelo seu comentário e pela perspectiva que você trouxe à discussão. No entanto, acredito que houve um mal-entendido em relação ao propósito central do artigo.

Primeiramente, é importante reconhecer que, sim, em muitas empresas, os programadores operam no nível operacional, como você mencionou. No entanto, o argumento central do artigo não é que todos os programadores, em todas as posições, têm o poder de moldar o futuro da tecnologia e da sociedade. Em vez disso, é que os programadores, como coletivo e como profissão, têm uma responsabilidade ética e social inerente.

Além disso, é fundamental lembrar que muitos dos líderes mais influentes da indústria tecnológica, como Jeff Bezos, Elon Musk, Bill Gates e Mark Zuckerberg, começaram suas carreiras como programadores. Eles são a prova viva de que os programadores podem, e frequentemente fazem, ascender aos níveis estratégicos das empresas e, assim, influenciar diretamente a direção e as decisões tomadas.

A analogia com a 'burguesia' é pertinente aqui. Assim como a burguesia desempenhou um papel fundamental na transição do feudalismo para o capitalismo, os programadores têm o potencial de desempenhar um papel semelhante na transição para uma nova era digital. Não estou sugerindo que todos os programadores se tornarão CEOs ou fundadores de startups, assim como nem todos os 'burgueses' se tornaram grandes banqueiros, mas sim que a profissão de programador tem o potencial de influenciar e moldar o futuro da sociedade como nenhuma outra.

Finalmente, é essencial reconhecer que a ética e a responsabilidade não se limitam a recusar tarefas ou a desafiar diretamente as decisões da alta administração. Elas também envolvem a conscientização, a educação e a defesa de práticas mais éticas e responsáveis. Mesmo que um programador individual sinta que não pode fazer a diferença sozinho, juntos, como coletivo, os programadores têm o poder de influenciar a direção da indústria.

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