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No lado do cliente, qualquer tentativa de criar aplicações complexas vai ser uma "gambiarra". O TypeScript pode ser uma das opções mais robustas nesse cenário. Tenho notado a tendência da comunidade Rust em desenvolver soluções com frameworks frontend baseados em Wasm. Entretanto Rust, me parece complexo demais para criar apenas interfaces de usuário - apesar da ideia de aplicações end-to-end ser atrativa. Também conheço o Blazor da Microsoft, que tem certa relevância em certos mercados. Não tenho experiência no desenvolvimento, mas como usuário, a experiência não me agradou.

Uma tendência promissora que vejo, é o uso equilibrado e racional do JavaScript, focando na renderização e na experiência do usuário, enquanto a lógica e, se possível, todo estado da aplicação permanecem no backend. Feitos com a tecnologia apropriada para lidar com estas complexidades.

A popularidade do TypeScript no backend é que me deixa mais intrigado. Para mim, indica um problema. Muitos desenvolvedores optam por usar a única linguagem que conhecem para tudo, criando inúmeras ferramentas, às vezes eficazes, para resolver um problema que é na verdade uma decisão clara de projeto e escopo da linguagem.

Por outro lado, a comunidade JS tem feito avanços notáveis em ferramentas robustas para lidar com tipos. Tenho acompanhado superficialmente o Bun e seu suporte nativo ao TypeScript, mas ainda não sei qual vai ser o impacto disso.

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Concordo com tudo, ou quase, se entendi tudo. Eu acho que JS funciona muito bem para sites, até porque deve ter pouco dele. E de fato evitar um pouco o SPA parece melhor, como eu sempre disse, e parece que é a tendência, até o Blazor novo está investindo nisso. Para aplicações (o que implica ser SPA) o TS tende a ser melhor. Mas para estes casos web ainda não é o ideal :)