Não compensa, infelizmente. Primeiro porque a maioria das empresas vão precisar que você emita nota fiscal para fins contábeis, mesmo as empresas gringas vão preferir mandar aportes para CNPJs. Segundo que pessoa física não emite nota fiscal, por tanto, deveria emitir um RPA. O RPA além do imposto de renda, você tem INSS e ISS. O resultado é:
- Sem o Fator R, durantes os 12 primeiros meses da empresa, dos 15 mil faturados você ganhará de fato: 3.429,13 (pro labore de 28%) + 6.523,75 (lucro) = 9.952,88.
- Com o Fator R, dos 15 mil faturados você ganhará de fato: 3.429,13 (pro labore de 28%) + 7.734,97 (lucro) = 11.164,13.
- Com o RPA, dos 15 mil faturados, você ganhará de fato: 15.000,00 - 876,97 (INSS) - 750,00 (ISS) - 3.014,47 (IRPF) = 10.358,56.
Como você pode ver na comparação, o RPA desempenha melhor em comparação com os 12 primeiros meses da empresa. Mas, não compensa, depois dos 12 primeiros meses. Além disso, o custo com imposto de renda é muito maior no RPA, o que impede que você repasse esse valor ao cliente, logo seu custo sempre será mais alto. Por fim, nem toda empresa aceita RPA.