Após ler os comentários dos demais, muito pertinentes, uma visão minha é que acabamos caindo nisso porque o ritmo de mudanças nas demandas também é alto. Como isso acontece, no meu caso:
- Existe alguma tecnologia ou linguagem que não conheço, e é interessante para eu conhecer para resolver um problema no trabalho ou para me preparar melhor para o mercado;
- Vou atrás de cursos e referências para aprender sobre o assunto, compro um curso e inicio ele;
- Porém a falta de priorização não me permite andar com o aprendizado num ritmo muito bom;
- Nisso, o tempo passa, não aprendi nem apliquei o conhecimento do curso que iniciei, não terminei o curso;
- Meu interesse sobre o assunto cai, ou a demanda sobre esse conhecimento diminui, ou perco o "timing" de aplicar esse conhecimento;
- Por fim, "surgem" novos interesses ou demandas, e volto ao primeiro passo.
No meu ponto de vista, temos a questão de priorização quando nos comprometemos com um objetivo, como os amigos aqui citaram. Também como vimos, existe a questão do sentimento que nos sobre com tanta coisa não finalizada.
Algumas abordagens então para tentar minimizar isso podem ser:
- Segurar o impulso de comprar cursos, analisando melhor se tenho como consumi-los, ou se é tão importante ou prioritário para mim AGORA;
- Focar em metas menores, passo por passo. A sensação de meta cumprida, mesmo que pequena, já faz uma boa diferença!
- Outra coisa que já ouvi de caras como Fábio Akita e Paulo Silveira: existem conhecimentos base que servem para todos os campos de tecnologia, como estrutura de dados, design patterns, clean code, etc. Esse tipo de conhecimento serve para qualquer época e anda em paralelo com qualquer atualização tecnológica, logo é algo que podemos aprender com calma, que não se tornará obsoleto.
O que acham?
Abraços a todos e todas!