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Cara, eu entendo sua dor, pq tenho acompanhado isso de alguns parentes e filhos de amigos, que influenciados pelo sucesso na carreiras de TI, fizeram faculdades de tecnologia. Por favor, não entenda isso como nenhum demérito, pq no passado era o mesmo com medicina, direito e engenharia... Como tenho frequente presença em universidades públicas e particulares, devido a projetos, congressos e eventos, vou te dar minha percepção, dos meus 25 anos de carreira. Apesar de muitas críticas ao modelo público de ensino, eles são espetaculares na formação de ecossistema no entorno. Nas Federais, chegam a ter empresas júnior até por curso cada curso. Essas empresas júnior, oferecerem serviços ao mercado ou participam de editais públicos oferecendo sistemas e consultoria. Empregando somente alunos, orientados pelos professores, são a porta se entrada, para o mercado de quase 50% dos alunos de TI, nas maiores universidades públicas. Além disso existem os projetos de pesquisa dos professores, onde cada um tem seus 2-3 projetos, que precisam de alunos e tudo isso é registrado como estágio no MEC... Com o boom das universidades privadas, o tripé ensino, pesquisa e extensão, ficou capenga, confiando que "mão invisível do mercado" iria contratar todos os alunos, bastaria tá formado, ou em vias de... O que tô vendo é muitos tapas na cara. Tenho a forte opinião que se a faculdade não tem projeto, ações claras de pesquisa, estágio e extensão (atividades para a comunidade) deveria ser proibida de oferecer novas vagas até se adequar. Resumo: a faculdade é, e SEMPRE foi parte responsável pela sua entrada no mercado. Com as privadas, fingimos que isso existia, pelo boom do mercado de TI, agora chegou a conta. A faculdade privada tem que ter projetos para facilitar o primeiro estágio e emprego dos seus alunos, ou é mero bootcamp com registro no MEC.

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