Acho sua colocação muito válida e concordo bastante com grande parte do seu ponto de vista.
Porém...
A depender do tamanho da empresa, a quantidade de interessados a serem avaliados pode ser bem grande inviabilizando fazer contato com todos devido aos custos diretos e indiretos dessa abordagem, principalmente o tempo. Somando o fato de que muitos processos são tocados por pessoas que não são de tecnologia, entendesse a necessidade desse filtro onde "tempo de experiência" é uma métrica mais assertiva em uma parte dos casos.
Mas... Nem tudo está perdido.
Atualmente trabalho como Head de Tecnologia em uma empresa de educação onde oferecemos plataformas e experiências para estudantes principalmente em preparação para o concurso de residência médica.
Por aqui estamos bem engajados em montar um ambiente diferenciado (de verdade) alinhando a performance com a satisfação profissional de todos (tarefa extremamente árdua).
Faço questão de entrevistar todos os interessados em compor nosso time. A qualidade dos nossos pares realmente é algo que levamos muito a sério.
Temos um caso curioso de uma pessoa que, mesmo nunca tendo trabalhado antes e sem educação formal na área, entrou como Pleno, pois demonstrou conhecimento para tal, se saindo tão bem nesse aspecto que nem precisou passar por teste técnico.
Costumo usar a seguinte analogia:
você preferiria viajar do Brasil para os EUA com um piloto que tem 30 anos de experiência percorrendo 300m na pista do aeroporto ou com alguém com apenas 1 ano fazendo o trecho RJ X SP, por exemplo?
Bom, se quiser expandir mais esse e/ou outros temas sobre a área, me pinga no LinkedIn estou como /waghnerreis por lá.
Ah, se tem interesse em conhecer mais de perto essa estrutura que estamos montando e ajudar a fazer diferença na qualidade da saúde do Brasil, estamos contratando!