Esse texto realmente me deu um toque que eu precisava.
Ansiedade de um adolescente
Estou prestes a completar 18 anos, e a ansiedade está cada vez mais presente. Dedico-me à programação desde os 12 anos, explorando o desenvolvimento de jogos e criando projetos simples para passar o tempo. Tenho uma paixão genuína por isto e pretendo continuar na programação. No entanto, a quantidade de responsabilidades atualmente e posteriormente - entre escola, a decisão sobre cursar ou não uma faculdade, os estudos para o vestibular, aprendizado do inglês, além de um possível diagnóstico de autismo - está me sobrecarregando. Está me deixado perdido, e não sei ao certo se essa sensação é comum ao aproximar-se dos 18 anos, e não tenho muitos amigos para conversar sobre isso.
Tenho bastantes problemas com falta de foco, é algo constante. Sempre que me deparo com algo do meu interesse, e acabo explorando até me enjoar. Isto me deixa com peso de que eu deveria estar estudando ou fazendo algo "mais útil", como assuntos da escola e vestibular. Por causa disto, adquiri conhecimento em diversas áreas, mas sinto que essa base não é sólida ou não se mostra útil de alguma forma, o que se conecta com o que eu tinha falado anteriormente.
Neste ano, pretendo mudar isto, definindo um rumo claro para o que realmente desejo fazer. Recentemente, descobri algo sobre mim: gosto de criar ferramentas. Pretendo unir este interesse com a minha paixão por jogos e, assim, desenvolver uma Game Engine.
Destacando Sêneca
"Porque cada dia um pouco de nossa vida nos é tirada; mesmo quando estamos crescendo, nossa vida está em declínio. Perdemos nossa infância, nossa adolescência e nossa juventude. Contando até ontem, todo o tempo passado é tempo perdido; O próprio dia que passamos agora é compartilhado entre nós e a morte. Não é a última gota que esvazia o relógio de água, mas tudo o que anteriormente fluiu; de maneira similar, a hora final no qual deixamos de existir não desencadeia sozinho o evento da morte; ela simplesmente finaliza o processo. Chegamos à morte naquele momento, mas há muito tempo estamos a caminho."
Sêneca, em "Cartas de um Estoico a seu Aprendiz, V. 1"