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Sobre não sentir que está evoluindo como programador

Hoje faz 1 ano e 6 meses que estou trabalhando como desenvolvedor, atualmente trabalho com .NET e ASP.NET MVC, sou o famoso FullStack, porém, eu percebo que não estou evoluindo como programador. As vezes acho que é culpa do projeto (legado) que estou e as vezes acho que sou eu mesmo. Uma coisa que constantemente aparece martelando na minha cabeça é o fato de que eu não cheguei a terminar a faculdade, tive que trancar o curso e até hoje não voltei.

Sei que não devemos nos comparar com os outros, mas vejo os meus amigos, pessoas que começaram junto comigo, conversando sobre assuntos que eu nem sequer cheguei a ver, AWS, mensageria e etc. Outra coisa que eu percebo muito é que mesmo depois de 1 ano e meio como programador, eu ainda me sinto muito dependendo do meu TL, estou sempre pedindo ajuda, as vezes demoro pra pegar uma coisa.

Bom, tem muito mais coisa, queria compartilhar isso aqui como uma forma de desabafar e entender se isso é normal e como conseguir melhorar como programador.

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A evolução é relativa e pessoal. O ambiente que você está hoje te incita a melhorar? Mesmo trabalhando com o projeto legado, há brechas para utilizar ferramentas satélites que fomentem sua evolução? Não é problema demorar para pegar um conceito, problema é não ter a curiosidade sobre esses conceitos.

Esteja motivado a participar mesmo que de espectador em todas as etapas do projeto que está inserido, logo vai começar a ligar pontos e criar conexões valiosas de conteúdo.

Force a caixola a sempre pensar nas soluções que propôs e pergunte-se, há como melhorar isso? Há como encaixar uma rotina fora do código legado que melhore isso? Mais eficiente? Pós e contras disso? Logo logo vai perceber uma evolução natural e dependerá cada vez menos do tech lead. As vezes não é sobre a implementação do código e sim sobre o entendimento do negócio, que vai ser o diferencial para o avanço ao próximo nível.

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Vou te falar algo que poucas pessoas querem falar, porque elas tem medo de serem mal vistas, e isso é fruto de ego. Mas só tem um jeito de ajudar nesses casos, que é falando a real, mesmo que seja mal visto.

E quando posto algo publicamente é porque quero ajudar a todos, não só quem postou algo agora.

O primeiro ponto é que você nunca deve se responsabilizar por outras coisas quando você não vai bem. Em alguns casos até são fatores importantes, mas você precisa assumir a responsabilidade. É muito difícil e começa depender de sorte esperar que o resto mude para conseguir trilhar seu caminho. Isso vale para tudo na vida. E falo de cátedra, porque fiz muito isso, e só virei a chave quando mudei a atitude.

Se está em um projeto ruim, arrume outro ou faça ele ser bom para você. Eu já peguei um projeto legado, era horrível, sofrível, e comecei a consertar, meu deu maior orgulho, e aprendi no processo. Não sei se você consegue fazer o mesmo, sei que tem situação complicada, podem te limitar. Quando peguei um projeto ruim que eu não podia fazer nada, eu sai. Sei que nem todos podem fazer isso, mas não tem jeito. Precisa avaliar e aceitar as consequências da decisão tomada.

Se acha importante tente voltar para a faculdade. Ela ajuda a evoluir. Não sei qual a questão, entendo que tem casos que fica difícil. Se tem certeza que ela estava trabalhando, mas precisa ser certeiro, o pior é achar e errar, então ok, procure uma forma melhor de evoluir. Muitas pessoas não acham e patinam justamente por isso.

Não deve se comparar muito com outras pessoas. Mas isso não deve ser levado a ferro e fogo, porque isso ajuda a não evoluir. Você pode até ficar mais feliz por não se comparar, mas também fica mais letárgico. Você tem que colocar a barra em cima e batalhar para chegar nela. Vai subindo a barra cada vez mais. Não coloca ela em cima demais. Eu acho que as pessoas dizem para não se comparar, para não colocar a barra acima demais. Tem que tomar cuidado para isso não gerar frustração. Tem que dosar.

Eu foco no que eu sou bom. Eu não ligo para o que eu não sei, e nem quero saber, porque não preciso, eu consigo trabalhar bem com o que está na minha esfera. Eu não tenho interesse em aprender nada que eu não precise para meus projetos. Eu não preciso aprender todas modinhas. Eu me fortaleço nos fundamentos e o que mais eu precisar eu me viro.

Frequentemente o que faz as pessoas evoluírem pouco é a falta de fundamentos. Hoje há muito incentivo para deixar isso de lado.

Eu acho 1 ano e meio pouco para estar bem. Eu demorei muito mais. Eu só fazia khda. Mas fui virando o jogo, "rápido". Tenho medo dessa palavra, esse rápido levou décadas. Algumas pessoas acham que são meses.

É normal isso acontecer. Para alguns mais que outros. Algumas pessoas possuem vocação, outras não. Eu sei que isso pode ser ruim de ouvir, algumas pessoas ficam bravas, mas não faz deixar de existir. Quem tem menos vocação precisa se esforçar mais que os outros. Não estou dizendo que é seu caso, não te conheço, mas precisa avaliar isso. Em alguns casos é melhor procurar fazer outras coisas. Precisa gostar, e ajuda ter facilidade com aquilo.

Não se cobre demais. Nem de menos. Não se apresse. Nem fique parado esperando as coisas acontecerem. É difícil achar um equilíbrio.

Torço por você.

Faz sentido para você?

Espero ter ajudado.

Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente. Para saber quando, me segue nas suas plataformas preferidas. Quase não as uso, não terá infindas notificações (links aqui).

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Sabe do porque não devemos nos comparar aos outros ?

Por uma razão bem simples: Cada um possui o próprio corpo, com mente e histórias diferentes.

E ter essa visão básica, nos ajuda a olhar para si mesmos e ver como podemos avançar, de acordo com as nossas próprias demandas. E assim, perceber que estamos evoluindo, mesmo sem ver !

Vou esmiuçar o conceito para ver se estoura essa visão de mundo em sua vista:

Precisamos de base igual para comparar dois objetos >>>

Quando comparamos valores matemáticos, como se 4 é maior que 5, vemos facilmente que 5 é maior. Porque?
Por que toda a matemática é embasada em mesma base teórica, apoiada na lógica universal. Tanto que dizem que a matemática seria a única linguagem que nós e seres extraterrestres, poderíamos utilizar para começar um diálogo.

Pois então. Voltamos a comparações entre pessoas.
Quais as métricas que poderíamos utilizar que podemos colocar todos numa mesma base e assim, podermos ter um índice concreto que estabeleça quem está na "frente" e quem está "atrás" ?

Uma possível base para comparar humanos >>>

Inventaram o tal teste de QI para isso, onde no passado era amplamente usado para "medir" a inteligência. Este teste busca medir a capacidade de raciocínio lógico da pessoa, classificando numa escala de pontos, o nível que a pessoa se encontra naquele momento do teste.

Todavia, hoje há muitas controvérsias a respeito desse teste, pois "mede" apenas uma de diversas inteligências que as pessoas possuem, fruto de estudos da psicologia que vieram depois. Além disso, de visão que compactuo, nem para entender o raciocínio lógico este teste consegue demonstrar bem. No passado, este teste infelizmente foi usado para justificar politicas eugenistas (que certos povos são menos evoluídos), isto pois não havia um teste justo a todos os povos e sim, favoritismo para os melhores números ficassem aos países ditos, “avançados”. Fica fácil ter bons resultados de educação na Alemanha e piores na Etiópia, pois os estudantes de mesma idade, não possuem a mesma base.

Base. Pega este termo. Essa é a razão básica, que permite fazermos comparações matemáticas, mas que torna inviável fazer comparações de humanos.

Sem base, sem comparação >>>

Visto isso, vemos que quando não temos como colocar dois lados a comparar numa mesma base de igualdade, abre muito espaço para surgirem vieses e justificativas das mais diversas a tentar fazer surgir esta tal base.

É incrível que ela surge de alguma maneira, isto pois está relacionada com lógica básica e está junto a nossa noção de justiça que está lá dentro do nosso neocortex cerebral.

Precisamos de uma base para termos comparação.

Tentativas rotineiras de criar uma base >>>

Todavia, é aqui que erramos até aprendermos que não há como bem comparar.

Comparamos, usando quase que qualquer coisa para nivelar a justificativa:
Amizades: comparando onde cada um hoje está;
Faculdade ou escola: comparando notas e desempenho escolar;
Trabalho: comparando entregas, cargos conseguidos e salários;

E de novo, onde está aqui a injustiça ?

Como temos desde a infância: famílias, amigos, eventos, ações, contatos, sono, estudos, leituras, vídeos assistidos, traumas, focos, sonhos, enfim, tudo num nivel alto de complexidade quase que impossível de ser reaplicado a outra pessoa, chega-se ao ponto que não temos como fazermos uma grande base para comparar a realização pessoal das pessoas.

A base é você mesmo >>>

Esse é o tipo de pensamento que permite sairmos desse senso comum de comparar e assim, partirmos da razão de que, como precisamos de uma boa base sólida para isso, podemos apanas realizar comparações apenas consigo mesmo.

Isto pois podemos comparar a como fomos ontem. A como fomos no mês passado. No ano passado. A 10 anos passados !

E é aqui que sim, incentivo que se compare. Olhe para dentro de si e veja o quanto desenvolveu e em que situação quer chegar.

E comece a desenvolver o autoconhecimento e autoconfiança, que serão sua baliza de ação para te direcionar a toda vida.

Vendo assim onde melhorar, o que realizar, em quanto tempo que necessitar, pois cada um tem suas próprias demandas e caminhos que queira ou precisa seguir (a exemplo quando se tem família).

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Entendo completamente o que você está passando e queria compartilhar o que acho que poderia te ajudar a lidar com essa situação.

Primeiramente, não se cobre demais. A evolução como programador é um processo contínuo e cada um tem seu próprio ritmo. É normal se sentir frustrado às vezes, mas lembre-se de valorizar o progresso que você já fez até aqui.

Uma sugestão é identificar áreas específicas em que você gostaria de melhorar ou tecnologias que despertam seu interesse. Reserve um tempo para estudar por conta própria. Essa iniciativa de aprendizado autônomo pode ajudar a impulsionar sua evolução como programador.

Lembre-se de que a evolução como programador é uma jornada contínua, e o mais importante é manter a paixão pela programação e o desejo de aprender. Tenha paciência consigo mesmo e celebre cada pequena conquista ao longo do caminho.

Espero que isso possa te ajudar a encontrar maneiras de melhorar e superar essa fase. Estamos aqui para apoiar você!

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Você está no céu e não sabe.
Não saia deste emprego, principalmente se sobrar tempo livre e dar para estudar.
Eu pessoalmente estou fugindo de front-end e back-end, passei 6 meses penando, terminava um curso, e já exigiam outro conhecimento que eu não tinha, a todo momento exigiam mais e mais coisas.
Cloud, mensageria, mobile, design UI UX LGBTQ+YZ etc.
Essas áreas front-end e back-end estão saturadas, com excessos de cursos gratuitos, excessos de mão-de-obra, com excessos de mudanças, onde a todo momento você sofre um reset, ou seja, da noite para o dia você vira um nada.

Agora eu trabalho com uma tecnologia bem consolidada, sugiro que faça o mesmo.
Tecnologias duradouras e consolidadas como:
SAP.
Protheus da TOTVS.
Oracle Database.
Oracle Exadata.
Amazon QuickSight . (Business Intelligence)
Salesforce.
BMC Control-M
Power Center (ferramenta de ETL)

E claro somado a Machine Learning que é o nosso presente e futuro, não tem como escapar disso.
Não precisa saber todas elas, apenas uma.
Pagam bem e você não vira um nada do dia para a noite.