Para mim é a mesma questão do matemático e da calculadora. Um é ciência; ele se dedica afundo na matemática. Já o outro é para fazer contas básicas do cotidiano. Neste caso, um não substitui o outro.
Criar aplicativos além de divertido pode ser lucrativo, por isso o no-code existe. Agora, vamos pensar, por exemplo, em física. Pouca gente acha divertido, e não é lucrativo. Por isso, não existe "física no-math" – usar a física sem precisar escrever uma linha de equação matemática e sem ser físico, e 10 vezes mais rápido.
Por algum motivo, as pessoas pensam que a computação se resume a criar aplicativos (a parte mais divertida), sendo que existem muitas outras coisas. E essas coisas não são tão atrativas, por isso nunca vai existir no-code para tais coisas. E você nunca vai ouvir algo como: "Programe chips FPGA com openCL sem digitar uma linha de código e 10 vezes mais rápido!" Como não é atrativo, nenhum "citizen developer" vai querer fazer isso, então fica para o bom e velho cientista da computação.
Mas confesso que se existisse uma plataforma no-code (ou low-code) que gerasse um código em tempo real com JavaScript e Vue, eu usaria sem pensar duas vezes, kkkk.