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Como muito foi falado aqui: Microsserviços são consequência de uma demanda exorbitante e estrutura organizacional. Nada mais que isso.

Ainda complemento também: Se o time não é capaz de desacoplar, padronizar e modularizar um sistema monolitico (muitas vezes legado com regras de negócio espalhadas de uma ponta a outra), como vão ficar os microsserviços desse time? Chega a dar medo, sem brincadeira.

Um monolito, com uma arquitetura limpa e gritante, domínios ricos, padrões de projeto bem aplicados e uma comunicação clara entre as pessoas que o desenvolvem cumpre o papel muito bem com no mínimo 50% a menos de complexidade, curva de aprendizado e carga cognitiva muito menores.

Fora que se seu monolito chegar nesse nível de ser bem desacoplado, padronizado e modularizado, é dois palitos para separar ele em microsserviços. Vai só depender se seu time vai ser dividido para ter responsabilidades diferentes ou se seu monolito já não aguenta mais a quantidade de usuarios que o sistema possui. Mas no caso da ultima situação ainda cabe uma indagação antes da migração de arquitetura: Não existe mais absolutamente nenhuma otimização que possa ser feita para que o monolito continue suportando a quantidade atual de usuarios e requisições?

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