Cara, eu acho que tem dois pontos que temos que levar em consideração.

1. Achamos que sabemos vender, mas realmente sabemos?

   Participei de um evento em que o cara tinha 45 minutos pra tentar me vender um clube de viagens e eu ganharia, no final, um brinde, independente se eu comprasse ou não. Os caras são especialistas em vendas e cometeram tantos erros que me fez ter aversão logo no início. Fiquei pensando na taxa de conversão deles se estava satisfatória ou não. Talvez em outro dia eles estariam mais dispostos a me vender.
   Disso eu penso: vc pode ter vários anos de vendas, mas isso não te faz um bom vendedor E as vezes vc pode não estar em um belo dia e não conseguir se conectar com seu cliente. Então um "NÃO" não pode te desmotivar.

2. Nossa percepção de dor é a dor dos outros?

   Minha mãe tem fibromialgia. Eu nunca dei muita bola e achava frescura. Talvez alguém poderia vender pra ela um cházinho de erva cidreira e tava tudo ok. Depois de mais velho eu comecei a ter dores q nunca senti antes, inclusive em todas as articulações. Não é fibromialgia, mas passei a entender as dores dela. Fora que ganhei 7 hérnias q não cabem mais cirurgia. Mas quase ninguém me entende agora, talvez do mesmo jeito que eu não entendia minha mãe.
   O que quero dizer com isso é: vc as vzs acha que o cliente tem uma dor, mas será que a dor dele é o que vc acha? Vc pode criar um produto que vai solucionar um problema dele, mas as vzs aquele problema dele não "dói" tanto.
   Eu cheguei a propor um sistema de automatização com robô em que ele poderia dispensar um funcionário (que não faziam o trabalho direito) e ter um melhores resultados financeiros depois, mas pra isso ele precisaria investir. Resultado: ele não quis pagar pouquíssimo a mais pra ter mais resultado financeiro. E o pensamento dele provavelmente refletia outros da região. Eu achava que ele teria essa dor, mas ele preferia viver com ela do que aceitar a minha proposta.

Tentei resumir aqui pq isso é papo que leva muuuuuuuito texto..