Nova pesquisa quer analisar o uso do COBOL em todo o mundo
Estima-se que a quantidade de código em produção estaria em torno de 800 bilhões de linhas – em uma pesquisa anterior, 92% das organizações consideravam o COBOL uma tecnologia estratégica.
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Vou contar pra vocês algumas curiosidades sobre o COBOL.
Serei sucinto.
A Microsoft já teve um compilador Cobol. E era magnífico. Eu usei.
A Microfocus (esta é outra empresa, hein?) desenvolveu há alguns anos uma ferramenta de desenvolvimento chamada Netexpress. Pra vocês terem uma ideia, a ferramenta permitia que desenvolvedores usassem todo o poder do visual do Windows usando a linguagem COBOL, via API. E mais: esta versão do compilador oferecia suporte a classes e objetos.
Eu programei em COBOL usando orientação ao objeto. E era incrível.
COBOL nunca vai morrer. Esquece.
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Oi, gente!
Eu li essa notícia agora na newsletter delicinha, mas confesso que ficou uma dúvida na minha cabeça: esta dita "tecnologia estratégica" é "só" por conta de código legado, né? Por que é uma linguagem pra lá de ultrapassada, não?
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Parece que é basicamente isso mesmo.
Que melhor segurança podemos ter em uma linguagem, se ninguém na era moderna se interessa mais por ela?
COBOL sempre teve essa fama de tecnologia "Segura" e tudo mais, pelo menos desde quando ouço falar sobre ele, mas essa foi uma dúvida que sempre me pairou também: Não tem como hackear ou fazer mal uso de algo que está praticamente morto para os hackers e jovens modernos. Isso tudo tirando que ela parece uma linguagem super difícil, modéstia a parte.
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Programei com Cobol por alguns anos (apesar de tá na casa dos 30 hehe) e digo: não é só pela questão da "segurança".
COBOL é muito performática pra Processamento em Lote, que ainda é bastante utilizado por Bancões, Operadoras de Cartão de Crédito e etc.
Inclusive, em 2016 um colega de trabalho fez um comparativo de tempo de processamento em lote entre algumas linguagens pro TCC dele (que vou procurar e volto pra mostrar depois kkkkk). Entre as linguagens tinha C, Java, C# e COBOl, que foi a mais performática nesse tipo de processamento.
E sim, a linguagem é verbosa por ser Procedural (apesar de também poder ser usada Orientada à Objeto) e não digo que seja difícil, visto que ela parece com outras linguagens procedurais que são usadas a nível educacional, como o próprio C.
Claro, isso é minha visão que trabalhei 5 anos ou mais e depois fui trabalhar com outras tecnologias.