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Penso que ele sabia exatamente o que estava fazendo e o fez porque era uma situação ganha/ganha.

A G4 se apresenta como uma "Escola de Negócios". Aquele podcast - e muitos outros em que o Tallis se apresenta - tem como público-alvo empreendedores e, na maior parte do tempo, trata de temas relacionados a negócios. Nesses lugares, esse tipo de discurso não é uma exceção; pelo contrário, é senso comum.

Afirmo que é senso comum não só experiência própria de já ter participado de conversas com gente c-level (algo relativamente comum para qualquer programador), mas também por pura lógica. É interessante para qualquer contratante que o contratado entregue o máximo de produtividade, pois não há um limite superior para esse máximo - por exemplo nas questões do home office e da carga horária citadas pelo Tallis.

Quanto à afirmação "não contrato esquerdista", novamente, é senso comum do público alvo dele. Não importa, absolutamente, se esse estereótipo é verdadeiro ou falso; o que importa é que essa representação já faz parte do imaginário. Na pior das hipóteses, ele provocou gente que não irá adquirir o produto dele; na melhor das hipóteses, ele sai como alguém que "teve a coragem de dizer a real".

E qual foi o resultado material desse cancelamento? Ele pode dobrar a aposta quantas vezes quiser. O que ele perderia no B2C, ele ganharia no B2B vezes 10.

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