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A Influência da Poesia na Criação da Linguagem de Programação "Lira"

A programação e a poesia podem parecer mundos distintos, mas há uma linguagem de programação que uniu essas duas áreas de forma inesperada. Nesta matéria, apresentamos a linguagem de programação "Lira", inspirada nos versos e na estrutura da poesia. Criada por uma equipe de desenvolvedores e poetas, a Lira se destaca por sua estrutura e sintaxe únicas, que fazem com que o código se assemelhe a um poema.

A Origem da Lira
A ideia por trás da Lira surgiu durante uma conversa entre um grupo de programadores e poetas, que discutiam as semelhanças entre a estrutura das linguagens de programação e a dos poemas. Eles perceberam que ambas exigem uma lógica clara e uma organização precisa, e começaram a imaginar como seria uma linguagem de programação baseada na estrutura da poesia.

A Estrutura da Lira
A Lira utiliza uma estrutura baseada em estrofes e versos, onde cada estrofe representa uma função ou um bloco de código, e cada verso corresponde a uma instrução ou expressão. A indentação é determinada pelas métricas poéticas, o que confere ao código uma aparência única e harmoniosa.

Sintaxe e Semântica
A sintaxe da Lira incorpora elementos da poesia, como aliterações, assonâncias e rimas. Além disso, a linguagem utiliza palavras e expressões típicas da poesia para representar operadores e funções comuns, como "adicionar" para soma e "combinar" para concatenação.

Aplicações e Comunidade
Embora a Lira possa não ser a linguagem de programação mais eficiente ou prática, ela encontrou um nicho de entusiastas interessados em explorar a conexão entre a poesia e a programação. Além disso, a Lira tem sido utilizada em projetos artísticos e educacionais, onde a estética e a criatividade são mais importantes que a velocidade ou a eficiência do código.

A linguagem de programação Lira prova que a programação e a poesia não são mundos tão distintos quanto parecem. Ao unir essas duas áreas, a Lira desafia as convenções e abre novas possibilidades para a criatividade no campo da programação. Afinal, como disse o poeta John Keats, "a beleza é verdade, a verdade é beleza", e isso também se aplica ao mundo da programação.

Você gostaria que existisse uma linguagem de programação assim? Participaria de uma comunidade sobre isso, só por diversão ou porque gosta de poesia e programação?

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acho que talvez isso poderia ser considerado uma linguagem esotérica porque VC não iria usar isso realmente em projectos reais, e apenas pra testar uma ideia.

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Exatamente, seria algo pra quem gosta de poesia, seria uma linguagem para diversão.

Declarar como brilho o intervalo
Da aurora ao crepúsculo a caminhar
Pois neste verso, o intervalo alcanço
De um ao dez, em passos a brincar

Em suma, os ímpares vão cantar
No palco, uma variável a brilhar
Como estrela, a soma é seu manto
Com valor inicial, no entanto

Com ternura, a cada instante
No intervalo, um número amante
Se o número, em par não se fez
Abraçar o ímpar, a vez

Adicionar a soma este amante
E assim, ao fim do canto
O resultado, em suma, encante
Aqui, a soma dos ímpares canto

Acima um exemplo de código fictício escrito em Lira para calcular a soma dos números ímpares em um intervalo de 1 a 10. Observe que este exemplo é puramente ilustrativo e não representa uma linguagem de programação real.

O código utiliza uma linguagem poética para expressar a lógica do programa. A declaração de variáveis é feita por meio de metáforas, como "brilho" para representar um intervalo e "estrela" para uma variável de soma. A iteração é descrita como um "caminhar" através do intervalo, e as condições são expressas em termos de "par" e "ímpar". Por fim, o resultado é apresentado como um "canto" que encerra a execução do programa.

Em javascript:


const intervalo = Array.from({length: 10}, (_, i) => i + 1);
let soma = 0;

for (const numero of intervalo) {
    if (numero % 2 !== 0) {
        soma += numero;
    }
}

console.log("A soma dos números ímpares é:", soma);

ou em Python:


intervalo = range(1, 11)
soma = 0

for numero in intervalo:
    if numero % 2 != 0:
        soma += numero

print("A soma dos números ímpares é:", soma)

ou em PHP:


$intervalo = range(1, 10);
$soma = 0;

foreach ($intervalo as $numero) {
    if ($numero % 2 !== 0) {
        $soma += $numero;
    }
}

echo "A soma dos números ímpares é: $soma";
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Já existe uma parecida: Shakespeare Programming Language (SPL).

Não é exatamente igual à sua ideia, mas tem semelhanças: a estrutura do programa se assemelha ao roteiro de uma peça de teatro. Exemplo de "Hello World":

Hello - Shakespeare Programming Language.

Romeo, a young man with a remarkable patience.
Juliet, a likewise young woman of remarkable grace.
Ophelia, a remarkable woman much in dispute with Hamlet.
Hamlet, the flatterer of Andersen Insulting A/S.


          Act I: Hamlet's insults and flattery.

          Scene I: The insulting of Romeo.

[Enter Hamlet & Romeo]

Hamlet:
 You lying stupid fatherless big smelly half-witted coward!
 You are as stupid as the difference between a handsome rich brave
 hero and thyself! Speak your mind!

 You are as brave as the sum of a fat little stuffed misused dusty
 old rotten codpiece and a beautiful fair warm peaceful sunny summer's
 day. You are as healthy as the difference between the sum of the
 sweetest reddest rose and a pony and yourself! Speak your mind!

 You are as cowardly as the sum of yourself and the difference
 between a proud kingdom and a flower. You are as happy as the sum of
 yourself and the sum of a peaceful pony and a brave cunning hero. Speak your mind!

 Speak your mind!

[Exit Hamlet]

          Scene II: The praising of Juliet.

[Enter Juliet]

Romeo:
 Thou art as sweet as the sum of the sum of myself and a hero and a 
 cute cat. Speak your mind!

[Exeunt]

Dá pra testar online aqui.


Tem também a Poetic, que usa o tamanho das palavras como instruções (ou seja, pode-se escrever qualquer coisa, pois o que importa é a quantidade de caracteres de cada palavra - então qualquer texto, inclusive um poema, são programas válidos).


Enfim, embora não seja exatamente o que vc descreveu, acho que pelo menos elas podem servir de inspiração.

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