Será que todas as empresas que usam tecnologia - direta ou indiretamente - buscam os mesmos profissionais? Tem a mesma capacidade de contratação? Estão no mesmo nível de maturidade?
"Existem peixes de água doce e peixes de água salgada. Por isso nem sempre é interessante usar a mesma isca."
Somos tendenciosos a olhar por uma lente que nos foi dada e expressar o que nossa bolha dita.
Acho muito interessante esse tipo de post, quando lido como um alerta ou uma percepção. Mas lendo alguns comentários aqui e até mesmo de outros posts similares, percebo que estão todos "concordando" com uma visão em que se olha para o mesmo ponto e não o "todo".
O que quero dizer é que toda essa comoção em torno de "linguagens, "vagas", "mercado" (geralmente, essas três palavras na mesma frase) dão a entender que são direcionadas a uma visão bem direcionada - e até específica - de uma parte do que compõe os tipos de organizações.
E no final das contas, não importante se são muitas ou poucas vagas, geralmente você só precisa de uma mesmo e que te atenda financeiramente.
Existem profissionais que são muito felizes por 5k mês e nem almejam se tornar os profissionais de 20k mês.
Quando se fala que o iniciante precisa fazer X, entender Y, "montar o próprio computador"¹, "escrever seu próprio sistema operacional"¹, caso contrário não será um "programador de verdade", ou "não conseguirá uma vaga nunca"
¹: contém hipérbole, apesar de já ter ouvido alguém falar algo similar.
O mercado para essas tecnologias tanto no Brasil quanto no exterior, está bombando e sedentos de pessoas curiosas nesses seguimentos.
Uma empresa do interior talvez não possua a mesma estrutura de uma empresa da capital. Além: Tempo de operação, recursos, fatia de mercado, disponibilidade de mão de obra, segmento, especialização e tantas outras coisas.
Será que faria sentido usar a mesma isca para os dois casos?