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Entendo a crítica e permita-me contribuir pro pensamento.

Existem pessoas que dedicam a vida para discutir e remodelar essa (des)estruturação. Caso realmente se interesse pelo tema dá uma pesquisada por "Teorias da Aprendizagem" ou "Currículo e Educação Matemática" por exemplo.

Com certeza não pode ficar como está nunca, pois o mundo muda a cada momento e a educação precisa acompanhar. Mas só pra entender esse tal "sistema educacional (des)estruturado" já é complicado o suficiente pra maioria desistir de ler sobre o assunto, imagine só resolver os problemas nele.

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Concordo com vc, e só pra deixar claro, eu não quis dizer que o problema é fácil e nem que é simples resolver. Sei que não é.

É que tenho tido esse tipo de pensamento desde que li este artigo. Ele defende que explicações intuitivas ajudam no aprendizado.

É usado como exemplo a definição de um gato. Existem várias formas de definir: um animal peludo com garras, um mamífero da família xyz, ou um animal cuja cadeia de DNA é ACATGAGG etc...

A definição do DNA é a mais precisa e tecnicamente correta, mas pra quem não faz ideia do que é DNA, é pouco útil e de difícil compreensão. Se for para explicar desde o início para alguém "leigo", o melhor seria começar mostrando fotos de um gato (ou um de verdade), como ele se comporta, pra depois dizer que é um mamífero, e só no final falar do DNA.

E a crítica feita no artigo é que a forma "tradicional" de ensinar (principalmente matemática) geralmente faz o inverso: começa falando do DNA pra só no final mostrar a foto do gato (isso quando mostra). Daí as pessoas não conseguem entender o que é e nem pra que serve, se desinteressam e passam a achar que é inútil.