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Sua cloud tá ajudando sua empresa a crescer? Ou só encarecendo ela?

A galera ainda acha que o maior custo com tecnologia é salário de dev ou licença de ferramenta.

Só que, na real, a cloud já representa 15% de todo o gasto com TI nas grandes empresas.

E isso em 2024. A previsão é dobrar até 2028.

E o pior: 27% desse gasto é considerado desperdício.
15% das empresas estouram o orçamento previsto com cloud todo mês.

A conta não tá no que você paga.
Tá no que você não vê.

Porque além da fatura da cloud, tem o time apagando incêndio porque o autoscaling não tá bem configurado.

Tem processo desorganizado que gera retrabalho.
Tem recurso rodando sem ninguém saber pra quê.

E aí, a empresa acha que tá gastando com inovação…
Mas tá só pagando por descontrole.

Cloud não é vilã.
Mas também não é troféu de status.

Não dá pra escolher cloud só pela marca, certificação ou porque “todo mundo usa”.

Cloud tem que ser parceira de crescimento.

Tem que oferecer previsibilidade, preço competitivo e, se possível, fora do dólar.

Se a cloud não tá ajudando a empresa a escalar com eficiência,
então ela virou só mais um centro de custo mal gerenciado.

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Concordo com o texto e acho que boa parte da adição é por modinha. È uma economia inicial que custa caro depois, fora o lock-in.

Eu gostaria de maiores dados. Já não gosto muito dessa de "15% dos custos das empresas", isso é média e só de algumas empresas, ou até é número chutado.

Temos que lembrar que o custo de equipamentos geralmente é o equivalente à mensalidade de 6 meses da nuvem. Claro que varia de acordo com cada fornecedor, tipo de serviço e outras questões, mas mesmo que você extrapole para 1 ano em algun acasos (nunca vi acontecer), ainda não é tanto tempo assim.

Tem o custo de manutenção que alguém tem que dar nisso, mas já existem ferramentas que ajudam, nuvens privadas e sabendo fazer pode ficar anos praticamente sem por a mão na infra em si (só no que você teria que fazer mesmo usando uma nuvem paga). Então você pode ter aí uns 2 ou 3 anos de custo mais alto para economizar por muito anos depois.

É claro que nem sempre podemos prever isso ao certo e nem sempre temos uma equipe capaz de fazer tudo certo, então a nuvem vira uma boia sal-vidas de equipes menos competentes.

Em muitos casos a decisão pela nuvem é política, empresas gostam de certa previsibilidade (pelo menos no papel, mesmo que não se concretize depois), e só de falar em orçamento você já vê que ela é direcionada à burocracia e não à criatividade, a fazer o melhor o produto. Tem exemplo de empresa que fez tudo certo, tudo ia bem com infra própria enquanto startup e isso dava a ela uma vantagem competitiva enorme, até que ela foi vendida para uma grande corporação e decidiram que ia tudo para nuvem, ficando mais caro, menos flexível, por incrível que pareça e passou ter mais problemas, mesmo que eu não saiba se foi por causa da nuvem em si.

Tem casos que é decisão técnica errada. Eu trabalhei em uma empresa que fazia um software muito ruim. Uma das maiores empresas do mundo comprou o software deles. Tinha funcionários chave da mega corporação lá nos nossos escritórios todos os dias. Um dia em conversa de corredor perguntei o que eles achavam so software agora que conhecem de perto, se houve arrependimento, e a resposta foi sim, mas eles mais diriam isso para os chefes deles, e passaram ser coniventes com a empresa de software, no fundo eles defendiam mais o interessa da nossa empresa do que a empresa que paga o salário deles. Isso acontece muito, especialmente em TI. O importante é ninguém saber que decidiram errado.

S2


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente (não vendo nada, é retribuição na minha aposentadoria) (links aqui no perfil também).

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Essa é a paulada que muita empresa precisa ouvir (e rever a planilha de custos depois)

Cloud é poderosa, mas sem governança, ela vira um ralo invisível de dinheiro. Já vi instância esquecida rodando por meses, autoscaling sem limite mínimo, backup duplicado e ninguém monitorando… tudo isso com o CFO achando que era "investimento em inovação".

E esse ponto da precificação em dólar é real demais. Em tempos de câmbio instável, previsibilidade vira diferencial competitivo.

No fim, cloud tem que ser aliada do negócio — não só do time de tecnologia.