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Você pode usar? Pode, mas não quer dizer que você deva. As tags vem de uma especificação que todos os navegadores seguem (ou pelomenos deveriam seguir), e é feita para garantir a consistência entre as várias engines de renderização que existem por aí.

A partir do momento que você utiliza uma tag que não existe, você tá dando um tiro no escuro pois o comportamento é "desconhecido", já que diferentes navegadores/engines podem apresentar seu conteúdo (ou talvez até sumir com ele) de diferentes maneiras.

E por falar em padrões, se realmente quiser usar tags extras, já existe maneiras de você literalmente criar a <sua-propria-tag /> dentro da página usando "custom elements". Sintáticamente é bem parecido com React antes dos functional components.

Ref: https://developer.mozilla.org/en-US/docs/Web/Web_Components/Using_custom_elements

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Muito interessante essa questão dos elementos customizáveis, ainda não tinha ouvido falar sobre criar elementos prórprios sem o uso de React. Mas a verdade é que, sinceramente, não acho que seja nescessário pra um caso tão simples quanto uma pequena estilização diferente que precisava ser feita no próprio arquivo html.

E não, não acho que deveriam ser utilizadas tags inexistentes, mas simplesmente por um id ou classe no elemento. Acho que seria o caminho mais rápido pra solucionar o problema proposto.

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Parabenizo você pelo caminho proposto, devo inclusive utilizá-lo num futuro breve. Mas a argumentação de que algumas engines podem apresentar resultados inesperados não poderia proceder, pois uma vez que a W3C não tenha determinado um pattern essa suposta tag deve conter resultado totalmente nulo, do contrário haveria falha na própria engine que apresentasse o resultado inesperado.

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Quando eu digo resultado inesperado, é que a partir do momento que não tem nada definido na especificação, "qualquer coisa pode acontecer". Nada te garante como o renderizador vai por algo na tela. Se as coisas já aparecem de jeito diferente até com especificação, imagina sem 🤪

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Sim, concordo. A minha dica foi apenas para ilustrar uma das centenas de soluções possíveis, mas é claro que eu não usaria uma solução não convencional tendo uma padrão a disposição.

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Obs: quanto à extensão do arquivo, o que importa mesmo é como o navegador está interpretando o conteúdo. Se o navegador conseguir inferir (caso abra localmente) ou o servidor responder que o content-type é um text/html, o endereço pode terminar até com .png que o navegador vai renderizar como uma página normalmente.