Pelo fim da competição entre stacks/frameworks
Não é novidade para ninguém que existe uma guerra fria entre os desenvolvedores por causa das suas stacks ou framework de estimação. Quem nunca viu uma discussão acalorada entre devs no Twitter???
A galera do time do Java não consegue ouvir falar de Node.js sem revirar os olhos, enquanto os os que são team Python olham para todo mundo de cima, com aquela aura de “você ainda não entendeu a elegância do simples”.
Na minha cabeça, esse tipo de “briga” nunca fez sentido.
Beleza, é totalmente normal ter uma stack favorita. A gente sempre vai ter preferência e se identificar com uma coisa em relação a outra. Um exemplo bem esdrúxulo: eu prefiro chocolate amargo, a chocolate ao leite ou branco, mas outras pessoas podem ter preferências diferentes. E DAI???
Voltando para tecnologia, cada um se identifica mais com uma tecnologia por uma série de motivos. Pode ser porque foi a linguagem que aprendeu, porque o mercado local usa mais, porque tem mais facilidade no desenvolvimento etc.
Tem gente que é do frontend e AMA React porque curte a ideia de componentes estruturados. Outros são fiéis ao Vue porque acham mais simples de entender e menos “verbooooso”. E ainda tem o pessoal do Angular, que vive com a fama de ser complicado.
Mas sabe o que é engraçado? No fim das contas, nenhuma dessas tecnologias é melhor ou pior. Elas só são diferentes (por favor, entendam o trocadilho com o clássico do funk anos 2000 do nosso eterno Mc Marcinho kakakak).
Cada uma foi criada para resolver problemas específicos e só faz sentido comparar se você estiver falando de um contexto bemmmm específico.
Vamos ser sinceros: no mercado, essa questão de “qual stack/framework é melhor” acaba perdendo um pouco da relevância. Querendo ou não, nós devs somos contratados pra resolver problemas, não pra empurrar nossas paixões pessoais em cima do projeto.
Se o(a) dev trabalha numa consultoria, por exemplo, pode ser que a definição da stack/framework já venha do cliente e a sua única alternativa é se adaptar, correr atrás de aprender e tirar da frente qualquer preconceito.
A realidade é que, muitas vezes, você vai ter que usar a stack que está no projeto, não a que você gosta. Faz parte do jogo.
Desenvolver software é, acima de tudo, sobre aprender a se adaptar, entender as vantagens e desvantagens de cada tecnologia, e como elas podem ser aplicadas pra atingir o objetivo final do projeto.
E digo mais: transitar entre stacks/frameworks não só é necessário, como é também uma experiência enriquecedora para o currículo. Cada nova tecnologia que você aprende adiciona mais ferramentas na sua bagagem.
Agora, para fechar com dica… Pare de brigar e comece a estudar. Entenda por que cada stack/framework existe, em vez de apenas criticar o que você não gosta. Aceite que você pode não curtir algo, mas isso não torna essa tecnologia ruim.
Lembre sempre que ser desenvolvedor(a) é muito mais sobre resolver problemas do que sobre defender bandeiras tecnológicas. No fim das contas, o que importa é entregar soluções que funcionam – e para isso, todas as stacks têm o seu valor.
Obrigado pela leitura até o final!
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