Não seja fã de carteirinha de ferramentas
Acredito que atualmente, com o tanto de tecnologia que temos, isso não seja algo ainda tããão comum, mas era bastante até um tempo atrás.
O conhecido fenômeno de quando um desenvolvedor, ou programador de linguagem x, que utiliza framework y se torna um ferrenho defensor destas tecnologias.
E não há problema algum em ser evangelista sobre tal ferramenta ou linguagem. Eu, por exemplo, sou do WordPress, que já trabalho há um baita tempo, quase 13 anos, e sei muito bem os prós e contras do CMS, inclusive sei quando ele não deve ser utilizado, e em quais casos.
Mas existe quem associa as ferramentas de trabalho que utiliza como se fosse seu time de futebol, e acaba tendo uma fixação tão grande, mas tão grande, que em alguns casos, fica irracional.
Irracional que eu digo, pois a pessoa, apenas para defender o que gosta, deixa de pensar criticamente sobre a ferramenta, e a leva em discussões, ou até em casos de uso onde não deveria.
Isso acendeu na minha mente pois essa semana vi um tweet de alguém perguntando se ainda se usava bootstrap.
Por que não utilizar? A ferramenta é sempre atualizada, funciona bem, cumpre seu propósito, e mesmo que esteja caminhando ai pra mais de uma década de vida, qual seria o motivo de não utilizar?
Claro que existem centenas de outras atuais, algumas melhores, outras piores, mas se você detém o conhecimento que você acumulou ao longo do tempo, vai deixar de usar algo só pelo motivo de não ser mais uma tecnologia tão nova assim?
Mas também é importantíssimo ressaltar que isso não nos deve colocar em uma situação de nunca testar o novo, tecnologias e ferramentas novas, devemos sim sempre ter a mente curiosa e interessada em conhecer as novidades.
No entanto, é interessante que tenhamos em mente que estas ferramentas, são ferramentas, e se ela cumpre o que promete, com boa qualidade e segurança, manda bala.
É uma questão de equilíbrio.
Por fim, o cliente não quer saber como foi desenvolvido, e sim a entrega funcionando, no prazo e gerando valor para o que se propõe.
Por isso cabe a nós sermos racionais com as ferramentas que utilizamos, quando utilizamos e não deixar a emoção falar mais alto.
Pois são só ferramentas, meios e não fins.
E você, já passou por algum caso em que presenciou uma discussão em que alguma das partes saiu do racional e deixou o emocional ganhar ao falar sobre determinada ferramenta?
Obrigado pela leitura até o final!
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