Essa afirmação é falaciosa. O que realmente faz alguém se destacar, tanto intelectualmente quanto socialmente, é seu empenho e dedicação, nada mais.
Primeiro ponto, eu não falei sobre se destacar intelectualmente eu disse tecnicamente, não dá para medir as duas coisas com a mesma régua.
Segundo, Bill Gates foi um dos piores exemplos que você poderia utilizar, a família dele era milionária e politicamente influente antes mesmo dele nascer, ele teve uma excelente educação privada, entrou em Harvard e teve contato com empresário influentes (como os da IBM) muito graças aos telefonemas e os favores que a mãe dele fez/cobrou. É claro que ele tem mérito no que conquistou, mas tentar de alguma usar a trajetória de vida dele no EUA dos anos 70, com um jovem estutante brasileiro no Brasil em 2024, ou é inocência ou é desonestidade.
Charles Spurgeon, não o conheço, que bom para ele.
Fábio Akita, é provável que você não o conheça pessoalmente, por isso ainda deve admirá-lo. Se quiser manter essa admiração, tente nunca trabalhar com ou para ele.
Eu mesmo estou prestes a fazer um Mestrado em Computação por uma universidade federal, e não considero nenhum dos meus colegas de trabalho intelectualmente inferior por não terem o mesmo diploma. O problema real está na falta de busca por conhecimento.
Novamente, só para deixar bem claro, eu não disse que a pessoa que não faz faculdade é intelectualmente inferior. Mas faça seu próprio teste, entreviste pessoas da mesma instituição que fizeram modalidades diferentes e veja qual delas está mais preparada para integrar seu time, mas teste tanto a parte técnica quanto social, inevitavelmente você perceberá diferenças no desempenho. Mas não por culpa ou capacidade da pessoa, é por conta da forma de ensino, que no EAD é ineficiente se comparado ao presencial na maioria dos casos, poderiam ser mais equivalentes mas não são de interesse das instituições. O ensino EAD no geral é precário, poderia não ser.