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🧠 Como o TikTok está afetando a saúde mental, os estudos e até o aprendizado de programação

Você já tentou assistir um vídeo no YouTube com mais de 5 minutos e ficou impaciente?
Ou começou a estudar algo importante, mas sentiu a necessidade de "só dar uma olhadinha" no TikTok?

Se sim, você não está sozinho. E isso não é coincidência.

⚠️ O lado oculto do TikTok: dopamina instantânea
O TikTok é viciante porque foi projetado para ser viciante.
A cada deslizada no dedo, você recebe um novo estímulo, um novo som, uma nova ideia. Isso ativa no cérebro uma liberação rápida de dopamina — o mesmo hormônio associado a recompensas e vícios.

💥 Resultado?
Seu cérebro começa a buscar recompensas instantâneas, perdendo o interesse por atividades que exigem foco, como ler, estudar, praticar programação ou até conversar por mais de 10 minutos.

📉 O impacto na concentração e nos estudos
Estudos mostram que o uso excessivo de aplicativos de vídeos curtos está diretamente ligado à:

  • Redução da capacidade de concentração
  • Dificuldade de reter informações
  • Maior ansiedade e procrastinação
  • Sensação de "tédio crônico" quando longe da tela

Isso vale para crianças, que estão em fase de formação neural, para jovens, em época de vestibular e construção de carreira, e até para adultos, que perdem produtividade e foco no trabalho.

👨‍💻 E onde a programação entra nisso?
Aprender a programar exige foco, paciência, repetição e frustração. Coisas que o TikTok não oferece — e, pior ainda, nos treina a evitar.

Quantas vezes você começou um curso de programação, mas parou no meio porque parecia "chato demais" ou "lento demais"?
Talvez o problema não esteja no curso… mas no seu cérebro viciado em velocidade e recompensa rápida.

🛑 O que podemos fazer?
Não é sobre "demonizar" o TikTok, mas entender seus efeitos e recuperar o controle:

✅ Dicas práticas:

  • Defina um tempo limite diário para redes sociais
  • Use apps de produtividade (como Forest, Freedom ou Stay Focused)
  • Crie uma rotina de Deep Work: foco total por 25 a 50 minutos
  • Estude com objetivos pequenos e recompensas reais (não digitais)
  • Substitua parte do tempo no TikTok por vídeos educativos de curta duração (há canais incríveis de programação por lá também)

Programar também pode ser prazeroso
Imagine trocar 15 minutos de rolagem infinita por 15 minutos de prática com Java, JavaScript, Python...💬 E você, como anda sua relação com o TikTok?
Já sentiu esses efeitos? Está tentando se reequilibrar?
Deixa aqui nos comentários sua experiência ou dica pra manter o foco no que realmente importa.

Vamos trocar ideias e crescer juntos — no código e na vida. 👊🚀
Aos poucos, seu cérebro começa a encontrar prazer na construção, na criação, na resolução de problemas reais.

E isso — diferente de um vídeo viral — fica com você pra sempre.

💬 E você, como anda sua relação com o TikTok?
Já sentiu esses efeitos? Está tentando se reequilibrar?
Deixa aqui nos comentários sua experiência ou dica pra manter o foco no que realmente importa.

Vamos trocar ideias e crescer juntos — no código e na vida. 👊🚀

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Tenho orgulho em dizer que desde seu lançamento, instalei uma única vez e foi apenas para ver um único vídeo ksks, mas... infelizmente eu perdia muito tempo no instagram em compensação, desistalei tem poucos dias, mas não sinto abstinência

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eu to há um pouco mais de 1 mês sem tiktok, instagram e twitter. confesso que é difícil demais. É de fato um vício. Pego o celular e vejo que não tem nada pra mexer, bloqueio, vou fazer outra coisa, depois pego de novo, nada pra mexer kkkkk é uma falta muito grande. Espero que se eu voltar, consiga limitar o uso :'(

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Entendo isso perfeitamente e me identifico, recentemente eu instalei um app no IOS, se chama One Sec, ele basicamente com auxílio da automação, ao abrir o instagram, aparece uma mensagem na tela sugerindo respirar fundo, e quantas vezes você tentou abrir o app nas últimas 24hs, recomendo, está me ajudando muito, imagens abaixo:

https://imgur.com/a/EFyIBVj

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Por essas e outras que não tenho redes sociais há muitos anos! E tenho me forçado cada vez mais a ler livros físicos...

Foi com o advento das redes sociais que passamos, rapidamente, da era da informação para a era da desinsformação.

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Não. O YouTube é considerado uma rede social?

De toda sorte, eu só assito no YouTube o que considero importante (tutoriais, alguns canais de tecnologia, economia e geopolítica, etc), eu não fico assistindo vídeos inúteis (inclusive, meu histórico é todo desabilitado, o YouTube nem me recomenda coisas novas mais).

Ontem, por exemplo, eu assiti um documentário no YouTube, do Brasil Paralelo "Paraíso em chamas".

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Videos curtos me afetam muito, eu perco tempo e minha cabeça fica cheia. Tenho até que ser radical, não tenho Instagram mais, nem tiktok, até o YouTube (que gosto muito) eu tive que desinstalar do celular e bloquear no navegador do celular. Deveria ter uma opção para desativar os shorts/reels, mas isso seria perder dinheiro e tempo nas plataformas para eles.

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Entendo 100% o que você falou. Esses vídeos curtos realmente são projetados pra prender a gente — e acabam sugando tempo e energia mental sem a gente perceber. Ter que ser radical às vezes é o único jeito mesmo. Seria ótimo se as plataformas dessem mais controle pra gente escolher o que quer ver, né? Mas como você disse... isso não dá lucro pra elas. A real é que a gente tem que lutar pra manter o foco num mundo feito pra distrair.

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Existe algumas extensões que bloqueam os shorts. Da pra bloquear até as sugestões de videos, deixando a busca por dopamina no Youtube mais limitada

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Então já vi dicas similares no passado e tive a seguinte reflexão sobre uma delas, a de focar 25mim.

Alguns de nós já estamos muito imerso a esse mundo, nosso cérebro querendo respostas rápidas com uma dose de prazer imediato, ai começamos a testar a tarefa, ai o tempo de build o projeto, no meu caso (empresa) leva aproximadamente 1min, esse 1min é um inferno de esperar ai vou no youtube rapidinho, quando volto percebo que teria dado para buildar o projeto 30x.

Enfim, precisamos montar algum fluxo melhor, porque focar 25min, quando o primeiro 1min já é complicado. Bem isso tem acontecido com menos fequência porque estou disposto a melhorar então me forço, mas continua extremamente difícil.

Obrigado pelo conteúdo!

Construí uma iniciativa chamada maisfoco.life 🌱
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Mano, você descreveu exatamente o que muita gente vive (inclusive eu várias vezes). Esse ciclo do 'vou só ali rapidinho' e quando volta já perdeu o foco inteiro... é real demais! E o pior é que nosso cérebro já tá tão acostumado com essa dose rápida de dopamina que até esperar 1 minuto parece tortura.

A real é que o problema não é só o foco em si, mas tudo que foi moldado pra tirar ele da gente. É um treino diário mesmo, tipo musculação pro cérebro. E o mais importante do que acertar sempre é continuar tentando, como você tá fazendo.

Tamo junto nessa luta! Bora montar um novo fluxo, aos poucos, mas firme. Valeu demais pelo comentário sincero!

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Uma dica valiosa que eu posso compartilhar é a importância de criar um ambiente exclusivo para o desenvolvimento.

Eu decidi separar minha área de desenvolvimento do meu "ambiente social", onde fico em contato com amigos e me distraio com jogos. Para isso, instalei o Linux Zorin e montei todo o meu espaço de trabalho voltado para produtividade. Além disso, faço questão de manter o celular bem longe. Geralmente, no fundo do guarda-roupa e desligo todas as notificações e sons, incluindo chamadas. Isso porque, mesmo uma simples notificação pode quebrar o foco e, muitas vezes, o pensamento demora para se recuperar. No meu caso, a possibilidade de receber chamadas, por exemplo, pode ser uma distração enorme, já que a mente fica antecipando o que pode acontecer.

Com esse setup, consigo maximizar minha concentração e garantir que meu foco esteja 100% voltado para os estudos, sem nenhuma interferência externa. É uma técnica simples, mas que realmente faz a diferença quando se trata de produtividade.

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Caramba, que dica valiosa! Separar fisicamente os ambientes de lazer e estudo realmente faz toda a diferença — é quase como ensinar o cérebro a "entrar no modo foco" só de mudar de espaço, né? E usar o Zorin OS foi uma escolha massa também! Ter um sistema limpo, voltado para produtividade, sem as distrações que muitas vezes vêm no pacote, ajuda demais. Vou até repensar meu próprio ambiente depois do seu relato. Valeu por compartilhar!

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Claro que o objetivo aqui não é falar do Tik kTok, mas sim das redes sociais, ele pode ser a última milha que chegamos, mas qualquer informação rápida, especialmente quando vem uma atrás da outra, apagando o que acabou de consumir. Ter algo muito superficial e sem tempo para reflexão é algo que só deixa o bagaço para você, você pega a parte ruim e não ganha nada bom.

Qualquer consumo de informação tem um lado ruim e um bom, você tem que fazer com que o bom seja muito superior ao ruim. A redes sociais tem como objetivo fazer o contrário, mesmo que não diretamente, eles querem você viciado, igual a indústria do cigarro, do álcool, dos doces e a ilícita, eles querem até o último pedaço da sua alma.

Temos que aprender a consumir mais qualidade e menos quantidade. Isso vale pra tudo, inclusive alimentação.

Eu sou dos primeiros a admitir que não é fácil fazer isso, tudo leva para fazer.

Adoro postagens que fazem refletir, mesmo que seja em algo que outros já disseram mas tenha em conteúdo ou forma algo que pode ajudar mais.

S2


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente (não vendo nada, é retribuição na minha aposentadoria) (links aqui no perfil também).

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Uau… que comentário necessário. De verdade. Você explicou de forma perfeita o que muitos sentem, mas não conseguem colocar em palavras. Essa analogia com o cigarro, doces e vícios é absurdamente real. O que parece 'inocente' é, na verdade, uma engenharia pesada pra sugar até nossa alma — como você bem disse.

E essa parte de pegar só o bagaço e não o fruto... cara, é isso! Consumo rápido, sem tempo de absorver, de refletir, de crescer com aquilo. A gente precisa mesmo virar essa chave: mais qualidade, menos quantidade. Tanto na mente quanto no prato.