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Por Que Você Está Complicando? Um Guia para Simplificar o Processo de Desenvolvimento de Software

E aí, galera! 🚀

Sabe aquela velha máxima "Keep It Simple, Stupid" (KISS)? Pois é, mesmo sendo um conselho antigo, é incrivelmente fácil cair na armadilha da complexidade, especialmente no nosso mundo de desenvolvimento de software. Quem nunca se viu projetando uma solução super complexa para um problema que, no fundo, era simples? Confesso que já fiz isso mais vezes do que gostaria de admitir. 😅

Mas por que complicamos tanto? Às vezes, é o entusiasmo em usar uma nova tecnologia, outras vezes, é a tentativa de antecipar todos os possíveis cenários futuros. Mas aqui vai a real: mais código e complexidade geralmente significam mais bugs e maior dificuldade de manutenção.

Então, como a gente pode evitar isso? Aqui vão algumas dicas que tenho tentado seguir:

1. Volte para o Básico

Antes de começar a codificar, pergunte-se: Qual é o problema real que estou tentando resolver? Muitas vezes, ao redefinir o problema, você descobre que a solução pode ser muito mais simples do que inicialmente imaginava.

Você está planejando uma viagem com amigos e começa a desenvolver um app complexo para planejar isso. Mas espera... Um simples grupo de WhatsApp ou uma planilha compartilhada não resolveria o problema?

2. Faça Uso de Padrões de Projeto (com Moderação)

Padrões de projeto são ótimos para resolver problemas comuns de software, mas não tente encaixar um padrão só porque ele parece legal. Use-os quando realmente agregar valor ao seu projeto.

Usar o padrão Singleton para uma classe que claramente nunca precisará de mais de uma instância é sensato. Mas aplicá-lo indiscriminadamente pode levar a um emaranhado de dependências difíceis de desfazer.

3. Revisão de Código com Colegas

Nada como um par de olhos frescos para ajudar a identificar complexidades desnecessárias. Além de melhorar a qualidade do código, essas sessões são ótimas para compartilhar conhecimento e práticas de simplificação.

4. Itere e Refatore

Não tente acertar tudo de primeira. Faça uma versão simples e funcional, depois itere sobre ela. Às vezes, a complexidade só se torna aparente depois de vermos nosso código em ação.

Você começa com um script simples para automatizar uma tarefa. Com o tempo, você adiciona funcionalidades conforme a necessidade, mas mantendo a simplicidade como objetivo.

5. Pergunte-se: Isso Realmente Precisa Ser Tão Complexo?

Frequentemente, a resposta é não. Se você está adicionando uma funcionalidade porque "um dia podemos precisar", pense duas vezes. YAGNI (You Aren't Gonna Need It) é um princípio que complementa o KISS.

Mudar nossa mentalidade para valorizar a simplicidade não é algo que acontece da noite para o dia, mas é uma jornada que vale a pena. A cada projeto, a cada linha de código, temos a chance de praticar essa arte. E lembre-se, o objetivo não é apenas simplificar o código, mas também a vida de quem vai mantê-lo no futuro (incluindo você mesmo).

Quais são as suas dicas para manter as coisas simples?

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  1. (kind of) Arrume colegas que gostem de simplificação :D Hoje tá muito fácil arrumar pessoas que validam a complicação.

Ajudei? Era o meu desejo.


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente (não vendo nada, é retribuição na minha aposentadoria) (links aqui).

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Cai nessa armadilha essa semana. Dois dias fazendo filtro de input, função atras de função, um milhão de comparação e tudo mais. Meu colega pegou a tarefa, deu meia hora ele voltou com uma solução que usava o valor final da variavel junto com duas linhas de codigo e resolveu o que eu tirei 2 dias e umas 100 linhas kkkk. Dps de ver pronto, estava na cara que era simples mesmo, mas no calor do momento eu só fui codando como se não houvesse amanhã!

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Pow, quem nunca né? Por isso que frequentemente eu peço feedback do meu par aqui na empresa. PR e um ambiente que você pode discutir a solução judam de mais.

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Uma coisa que gosto de fazer quando tem algo complexo que quero implementar é tranformar tudo em função. Primeiro crio uma geral para a funcionalidade e depois dentro dela chamo uma função para cada coisa que eu espero que aconteça ali dentro, depois eu implemento cada uma delas e vejo o que vale a pena ficar com o código direto na original ou o que faz sentido ser implementado separadamente.

Isso me ajuda a perceber quando vale a pena me dedicar mais ou menos em alguma funcionalidade e é algo extremamente simples e rápido de fazer no geral.