Executando verificação de segurança...
-1

1 - Vamos falar sobre linguangem orientada a objeto

Programação Orientada a Objetos é um paradigma de programação que se concentra no uso de objetos para modelar dados e comportamentos. A ideia principal é que um objeto seja uma representação realista de uma entidade do mundo real, contendo tanto dados quanto comportamentos relacionados a esses dados. Esta abordagem é uma maneira de pensar e desenvolver programas, e se baseia na noção de que um programa é uma coleção de objetos que se comunicam entre si para realizar uma tarefa.

Em uma programação orientada a objetos, os objetos são criados a partir de uma classe, que define suas características e comportamentos. Cada objeto é instância da classe e possui suas próprias propriedades, mas compartilha comportamentos com outras instâncias da mesma classe. Isso permite a reutilização de código, já que comportamentos similares podem ser definidos uma única vez na classe e herdar para todos os objetos instanciados a partir daquela classe.

A programação orientada a objeto também inclui conceitos como encapsulamento, herança e polimorfismo. O encapsulamento é a ideia de esconder os detalhes internos de um objeto, expondo somente suas características e comportamentos aos objetos externos. A herança permite que uma classe seja criada a partir de outra classe, herdando todos os seus comportamentos e propriedades. E o polimorfismo é a capacidade de um objeto responder a uma solicitação de maneira diferente, dependendo de sua classe ou tipo.

A programação orientada a objetos é amplamente utilizada em muitas linguagens de programação, incluindo Python, Java, C++ e Ruby. Ela é particularmente útil para desenvolver aplicações complexas, onde é necessário modelar dados e comportamentos complexos de uma forma clara e organizada. Além disso, a programação orientada a objetos permite uma melhor colaboração entre desenvolvedores, já que o código é mais fácil de entender e reutilizar.

Em resumo, a programação orientada a objeto é uma abordagem poderosa e amplamente utilizada para desenvolvimento de software. Ela permite modelar dados e comportamentos de uma forma clara e organizada, reutilizar código, e facilitar a colaboração entre desenvolvedores. Se você está procurando uma maneira de desenvolver aplicações de software mais eficiente e de qualidade, a programação orientada a objetos é uma ótima escolha. Ao aprender os conceitos básicos e praticar sua aplicação, você poderá desenvolver aplicativos mais complexos e avançados, com uma estrutura clara e fácil de manter. Além disso, ao trabalhar com outros desenvolvedores, a programação orientada a objetos permitirá que você colabore e compartilhe código de forma mais eficiente, o que pode acelerar o tempo de desenvolvimento e melhorar a qualidade do produto final. Portanto, vale a pena investir tempo e esforço para aprender e aplicar essa abordagem em seu desenvolvimento de software.

Carregando publicação patrocinada...
2

Primeiramente, não existe uma definição única, canônica, universalmente aceita e livre de controvérsias sobre o que é orientação a objeto. Recomendo a leitura do artigo Nobody Agrees On What Oo Is (Ninguém concorda sobre o que é Orientação a Objetos) para mais detalhes.

OOP de Alan Kay X Bjarne Stroustrup

Na imagem acima, à esquerda temos Alan Kay, que é "só" o criador do termo "Orientação a Objeto". E à direita, Bjarne Stroustrup, criador do C++ e eu diria que ele sabe uma coisa ou outra de OOP :-)

Se nem esses caras concordam, não sou eu e nem você que vamos dar a "definição definitiva".

Não estou dizendo que você está errado, mas também não está 100% certo - ninguém está, vc leu o primeiro artigo que eu sugeri? :-)

É só pra dizer que o assunto é um pouquinho mais complicado do que parece. O problema é que os cursos acabam ensinando de uma forma muito simplificada, então isso aqui fica mais como uma provocação, para indicar que o que você disse é apenas a ponta do iceberg, e que existe um mundo bem mais complicado por trás.


Enfim, usar classes é uma das formas de se fazer, mas não é a única. Você pode usar prototipagem (o exemplo mais conhecido é JavaScript), e até mesmo em C é possível programar orientado a objeto (não é simples e nem prático, mas também não é impossível).

Isso porque, mais importante do que "como" fazer, é "o que" fazer. Apesar de todas as controvérsias, muitos "tendem a (geralmente) concordar mais ou menos" que existam 3 pilares fundamentais em OOP: encapsulamento, herança e polimorfismo. Usar classes é uma forma de conseguir isso (e se tornou popular por facilitar bastante isso), mas não é a única.

Por fim, de forma alguma estou criticando OOP. Ela é uma ferramenta como qualquer outra: tem prós e contras, casos em que faz mais sentido e outros nem tanto. O problema, como acontece com qualquer ferramenta, não é usar, e sim abusar, usar errado (ex: fazer código procedural usando classes) e/ou quando não é a melhor opção.