Li o post e me identifiquei bastante.
Eu ainda tenho 1 amigo com quem consigo conversar sobre as coisas que realmente me interesso, somos amigos há 20 anos. Me sinto realmente sortudo por isso.
Completo 40 anos em 6 dias e apenas 1 amigo.kkk
Hoje eu sou casado e minha companheira é sim minha amiga, mas eu aprendi quais assuntos são do interesse dela e eu me adapto a isso. Uma das coisas mais legais nela é que posso falar das minhas coisas e ela faz de tudo pra parecer interessada. Na maioria das vezes, com o resto do mundo, não é assim. É preciso mesmo ter essa interface de interação com o mundo, falar das amenidades. Eu não tenho o menor interesse por futebol mas "sou" flamenguista nato, descobri que a arrogância dos flamenguistas é muito útil, você não precisa saber nada de futebol, nem acompanhar o flamengo. É só dizer que ele é o melhor do Brasil...blá-blá-blá...Zico...mais torcedores... É bem conveniente.kkk
O fato é que tenho muita dificuldade de criar laços já que é muito custoso manter o interesse, acho que em ambos sentidos. Muitas vezes me pego criando oportunidades de falar sobre assuntos que gosto nas rodas de conversas e, na ânsia de despertar interesse nas pessoas, me torno aquele cara "palestrinha", que ninguém gosta e nem eu quero ser. Eu acabo ficando empolgado e a conversa torna-se um monólogo. Algumas vezes por falta de interação, outras por não terem o menor interesse no assunto, outras por elas estarem educadamente esperando eu terminar pra poderem falar sobre, sei lá, a vida alheia, assunto bem recorrente e inaceitável pra mim.
Esse tipo de situação já não me incomoda mais. O que às vezes dói é me sentir incapaz de me encaixar, de pertencer.
Fico feliz pela oportunidade de escrever sobre isso. Faz a gente olhar pra dentro. Foi terapeutico.rs
Estou em transição de carreira e estudo para me tornar fullstack em um momento futuro. Agora tô mais focado no frontend, acredito que temos que ir por partes. Tenho muito interesse por IoT mas ainda não tenho nenhuma iniciativa de estudos, tô só na cuirosidade ainda.
Minha motivação maior é discutir sobre o papel da tecnologia na sociedade e como ela pode ser uma ferramenta de libertação e autonomia. Como sua aplicação pode ajudar em soluções sustentáveis e de baixo custo, principalmente em comunidades vulneráveis.
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