A jornada do front end
Dizem que a tecnologia é cíclica, e cada vez mais concordo com isso.
Queria compartilhar abaixo um pouco do que tenho pensado sobre o mundo front end.
jQuery era mágico
Há um bom tempo atrás o front end era HTML, CSS e Javascript com jQuery, jQuery era mágico! ✨
Era um desafio não fazer com que os códigos virassem uma “macarronada”, principalmente quando haviam várias interações com o DOM, tira e pões classes e ID e etc.
Depois de um tempo apareceu o Angular 1, que “mesclava” html e javascript de um jeito maluco e inovador, e prometia resolver um pouco da bagunça de javascript com html.
A revolução do React
Um tempo depois veio o React, com uma abordagem de componentização e usando um “html no javascript”, exigindo que devs front end dominassem de vez JS.
Daí pra frente você sabe; centenas de framework, libs, ferramentas css que trabalham junto ao React (css components, styled components), candidatos a “novo react“ como o Preact, Web Components, novas versões do AngularJs, etc..
Mas o ambiente React em si virou uma coisa mega complexa. Next.js, Gatsby, Remix, Create React App, Redux, Context API, TypeScript, Webpack, Rollup, Babel, ESlint, Jest…
Quanto coisa, né?!
Vamos lá, será que a gente precisa de tudo isso mesmo?
As propostas mais novas como Svelte e VueJS já me parecem um pouco mais simples, além do tal htmx, que promete retomar os princípios da web com html.
Em algum fórum por aí vi um dev dizendo que quando precisa de velocidade num projeto, ele usa a incrível tríade: html, css e javascript. Isso mesmo, o básico.
O suporte dos navegadores ao javascript já acompanha bem mais rápido as novas propostas do ECMAScript, já é bem mais fácil usar javascript puro para projetos reais.
Claro que, para projetos grandes os frameworks resolvem problemas e fazem sentido, mas para vários projetos pequenos e/ou iniciais, será que não vale voltar as origens?
Lembre-se: complexidade não é sinonimo de qualidade. 🤷♂️
E aí, devs. O que vcs acham, concordam com isso ou tem uma visão diferente?
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