Vou deixar aqui meus “2 tostões de prosa” sobre o assunto.
Comecei na computação em 1987, e desde o primeiro contato com o computador, já estava programando. De lá para cá, vi muita coisa nascer, desaparecer e até se tornar essencial. Manter-se atualizado exige um esforço diário, especialmente nessa área. Eu sempre brinco dizendo que sou só um programador – não me importo muito com rótulos como sênior ou pleno. O que me importa mesmo é aprender todos os dias, e acredito que é isso que mantém a gente no jogo.
Sobre as linguagens C, C++ e Rust, posso dizer que tive a sorte de estudar e trabalhar com as duas primeiras. Em Rust, estou me aprofundando há uns dois anos, e sempre procuro criar algo com ela, porque acho que é a melhor forma de realmente aprender. E honestamente? Eu acho que C e C++ vão continuar dominando por muito tempo, porque elas são literalmente a base da computação como conhecemos hoje. O legado dessas linguagens e o tanto de conhecimento construído em cima delas é gigantesco, e não é algo que some do dia para a noite.
Rust é uma linguagem excelente e, por ser mais nova, conseguiu inovar bastante e implementar algumas coisas que trazem segurança e controle – o sistema de segurança de memória é um ótimo exemplo disso. Mesmo assim, Rust não veio para "matar" o C e o C++, mas para coexistir. Até no kernel do Linux, Rust está entrando aos poucos, sem pressa, e isso é uma grande conquista. Ela permite escrever código seguro, mas ainda tem a opção do unsafe para acessar bibliotecas em C e C++ que já estão bem maduras, e essa compatibilidade é um ponto valioso.
No mundo da tecnologia, sempre vão existir "clubes" que defendem essa ou aquela linguagem, e isso é normal: SQL vs. NoSQL, Linux vs. Windows, C++ vs. Rust, e por aí vai. Às vezes, essas comparações nem fazem muito sentido, já que muitas dessas ferramentas atendem a propósitos diferentes.
Eu acredito que cada um tem suas razões para entrar na área de tecnologia: seja para crescer financeiramente, por pura paixão ou pela curiosidade. No fim das contas, a escolha da linguagem ou ferramenta depende do que você quer resolver. Cada tecnologia tem seu lugar, e o que realmente importa é como ela pode ajudar a gente a alcançar nossos objetivos.