Quando vc buscava coisas no Google em 2010, vc já usava IA. Vc se recusava a ir até a biblioteca da sua cidade e solicitava que uma maquina indexasse conteúdos e te trouxesse o mais relevante.
Quando vc usava o Waze em 2017, vc já usava IA. Vc se recusava a comprar e decifrar o guia Quatro Rodas e deixava a máquina dizer como chegar a qualquer lugar.
Quando vc abria qualquer e-commerce em 2015, vc já usava IA. Invés de ir até a loja e escolher o que comprar, vc deixava que as recomendações da loja escolhessem por você.
Quer mais exemplos? Spotify, Facebook, o programa que aperfeicoa as fotos do seu celular, o corretor do seu teclado: usando IA em 2005, no seu Motorola V3.
IA sem nome de IA, sem o frisson de IA, sem o marketing de IA... E sem o alarmismo de IA.
Mas, quanto mais o marketing sobre qualquer ferramenta populariza qualquer coisa, mais existem teorias da conspiração, demonizações, reclamações e etc. contra essas mesmas coisas. IAs roubam nossos dados, assim como o Google os roubava há pelo menos 20 anos; PIX é do diabo, assim como o dinheiro que existe há pelo menos 3 mil anos; a IA do Chat GPT nos deixa preguiçosos, assim como as IAs que estão embutidas em softwares que usamos há pelo menos 15 anos.
Já pararam pra pensar nisso?