Obrigado pela contribuição, @lgcovizzi! Gostaria de tecer alguns comentários. Seu feedback é muito bem-vindo! :)
Vamos lá...
Você diz que um código utilizando OOP tende a ser complexo, tendo em vista que você precisa ter conhecimento em diversas boas práticas e padrões de projeto, enquanto um código mais procedural não sofre desses problemas.
Sinceramente? Essa complexidade me parece estar muito mais relacionado ao escopo do projeto do que ao paradigma utilizado. Se você está desenvolvendo um projeto grande e complexo, não importa o paradigma que você prefere, você PRECISA saber boas práticas em ambos os casos para 1) não fazer bagunça; 2) criar componentes reutilizáveis e; 3) criar um código seguro e testável. Portanto não importa o paradigma, para chegar num nível de excelência, a pessoa precisa estudar e lidar com diferentes projetos durante anos.
Mas e se projeto for simples? Ué, dá pra fazer um código simples com OOP também! O problema é que as pessoas quando aprendem as boas práticas começam a querer encaixar em tudo, mas tá errado.
Um outro ponto é sobre a ascenção de linguagens que não adotaram o paradigma de OOP. Cara, primeiro que as linguagens que você citou nem tem o objetivo de concorrer com .NET ou Java, tendo em vista que são tecnologias que atuam em mercados muito diferentes. A única semelhança que eu consigo enxergar é na criação de serviços para servidores, na qual o ASP.NET não fica muito atrás não. Não é porque Go consome menos recurso (uma vez que não tem um GC) que isso irá necessariamente se traduzir em performance bruta. Justamente pelo fato do C# compilar para o .NET Runtime, é possível realizar otimizações que um programa 100% compilado para machine code não conseguiria, já que ele não consegue "observar" como a sua aplicação está rodando durante a execução. Não atoa a cada release do .NET sempre tem uma seção dedicada as otimizações. E mesmo que você queira muito que o seu programa seja compilado para assembly nativo da CPU, desde do ASP.NET 8 é possível compilar os serviços usando um AOT compiler. Será mesmo que a hegemonia dessas linguagens está ameaça? Olha, eu acho que não. Isso porque eu não entrei na questão do ecossistema e do tooling dessas linguagens, que são pontos que não devem ser ignorados.
Eu acho excelente ter ferramentas especializadas, porque com isso obtemos a capacidade de criar projetos melhores. Mas falar em fim da hegemonia? Acho um pouco sensacionalista haha.