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Muito boa a ideia, mas um pouco ninchada, creio eu que o fato das linguagens serem em inglês é porquê muitas outros países também falam inglês, sem contar que aprender inglês abre portas de vagas melhores além de ser uma qualificação importante pra quem trabalha com programação, portanto, não veria vantagem em aprender uma linguaguem em português.

No entanto, o seu uso, assim como portugol, pode ser muito interessante no ensino da programação com o bônus de poder usar orientação a objetos, ajuda bastante em um primeiro momento ter algo na sua língua nativa para ajudar entender alguns conceitos, mas pensando no futuro, não vejo tanta vantagem em me dedicar no aprendizado da linguagem.

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O nicho atualmente tem 300 milhões de pessoas, em que 1% fala inglês fluente. Linguagens em português permitem a pessoas que jamais teriam a oportunidade de aprender inglês a aprender programação.

Se fizermos uma linguagem que funciona em qualquer dispositivo, compila em linguagem de máquina e traduz de uma linguagem pra outra e vice-versa, basicamente ela fica em paridade com linguagens de mercado. Este é o nosso objetivo. Não queremos apenas ficar no ensino de programação. Queremos que nossas linguagens tenham aplicação comercial.

Hoje temos um framework web que funciona não apenas com Delégua, mas com outras linguagens que desenvolvemos, como LMHT, FolEs e LinConEs. https://github.com/DesignLiquido/liquido

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Mais uma vez não estou desmerecendo, porém, na minha visão a aplicabilidade de uma linguagem como essa estará ninchada para públicos que falam essa língua, mas você talvez se pergunte e porquê o linguagens em inglês não serem específicas para um determinado público e a resposta é que o inglês é muito mais difundido no mundo comercial que outras línguas.

Um ponto interessante a se refletir é: Se em cada país existisse uma linguagem que foi desenvolvida utilizando o idioma do seu país o qual difícil seria o trabalho de um desenvolvedor de ter que saber pelo menos o básico de várias línguas para conseguir utilizar uma determinada tecnologia e o caos que seria uma empresa que utiliza microsserviços tendo serviços com tecnologias diferentes em línguas diferentes.

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O francês foi a lingua franca do mundo moderno por séculos, e já não é mais a língua mais difundida. O inglês logo será passado pelo chinês em número de falantes. Considerando todos os países lusófonos e seus 300 milhões de habitantes, é um nicho bastante grande, e que vemos como viável para as tecnologias que criamos.

Não temos apenas Delégua como linguagem de programação. Temos também:

Não nos interessa a difusão comercial do inglês. O inglês já tem muitas linguagens e frameworks. Nos interessa o mundo lusófono, este sem dúvida extremamente desassistido. Fizemos até um vídeo sobre isso: https://www.youtube.com/watch?v=Zn2m87Djp6Q

A pessoa que quiser aprender a programar em inglês pode fazê-lo se quiser. Não é nosso foco. Nosso foco é com quem sequer tem acesso a aprender inglês, que é 95% da população lusófona, ou 285 milhões de habitantes deste planeta.

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