Executando verificação de segurança...
4

Se limitar a uma tecnologia é coisa de RH ou de lugar ruim para trabalhar. Quem vai se desenvolvendo se torna cada vez melhor em desenvolvimento de software. A pessoa pode trabalhar a vida toda só com uma tecnologia por uma série de razões, mas ela tem capacidade de de ir para qualquer outra. Este é um passo no mapa.

Ao contrário da crença popular, pra mim, já que isso não é estabelecido em lugar algum como funciona, o júnior sabe todos os fundamentos da computação. Pode não dominá-los por completo, mas sabe todos eles. E claro, dominar os mais importantes. E não é só saber "lógica de programação" (termo errado) como alguns acham que é. Ele terá dificuldades para usar tudo, precisa de ajuda, mas consegue realizar qualquer coisa. Sem isso não é júnior, é no máximo trainee. Por isso as vagas pedem um certo tempo de experiência.

Já o pleno sabe de tudo o que precisa saber, inclusive as coisas mais avançadas e precisa de pouca supervisão. Sim, precisa saber tudo, ou quase. Não precisa saber de tudo que existe na computação em todos os detalhes, não precisa ter experiência com tudo, mas precisa dominar todo o básico e o que é útil na maioria dos projetos.

Então o que sobrou para o sênior? Simples, ele sabe quando usar ou quando não usar cada uma dessas coisas sem precisar de uma pessoa para ajudar. Ele tem experiência em tudo para tomar as melhores decisões. E claro, pode ajudar qualquer profissional com qualquer coisa na área. Mais ainda. Se tem alguma coisa que ele não domina, ele sabe o que fazer, e consegue se virar bem e alcançar bons resultados rapidamente. Ele consegue pensar por conta própria sempre.

O júnior pode não conseguir entender tudo sozinho, mas deve saber pesquisar qualquer coisa. Deve conseguir produzir seu próprio conhecimento sem ter tudo mastigadinho. O pleno apenas precisa de menos ajuda ainda. E o sênior comete menos erros quando faz isso.

Quando a pessoa se torna júnior ela começa se desprender de receitas de bolo, e quanto mais acontece mais ela vai para a plenitude. O sênior vai entender como toda a sociedade funciona e vai se adaptando a isso. O júnior começa entender que o conhecimento vai sendo construído passo por passo, que não tem atalhos, não tem mapas, e fica bem claro quando ele se torna pleno.

Por isso tem tão poucos sêniores e geralmente as pessoas tiram sarro de tanta gente ter o título sem ser. Por isso muito "sênior" nem sabe o que é ser sênior.

Não é tanto sobre o que sabe, mas como sabe. É sobre o processo que fez a pessoa chegar ali.

Claro que para o RH colocar na carteira profissional, nada disso vale.

Faz sentido para você?

Espero ter ajudado.


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente. Para saber quando, me segue nas suas plataformas preferidas. Quase não as uso, não terá infindas notificações (links aqui).

Carregando publicação patrocinada...