Bem, não sei se só brasileiros. Ou só desenvolvedores. Ou se isso é verdade.
Alguns pensam em empreender. Outros em hobbie. A maioria precisa de um emprego, e é justo e plausível que a pessoa queira um.
Eu até acho que isso deveria ser a consequência e não a causa da pessoa estudar e se interessar por algo. Mas não sei a realidade de todo mundo.
Quando a pessoa vai atrás de emprego ela pode fazer de diversas maneiras, até mesmo tem espaço para fazer o "mais ou menos", se não for tão menos ela achará algum espaço. No empreendedorismo talvez, mas se der certo mesmo, provavelmente ela não vai programar mais, ela mudará de atuação, então nem precisa se dedicar tanto para se dar bem com programação.
O mesmo vale para o hobbista, pode só dar o resultado. Mas eu não sei se poderia chamar de desenvolvedor. E para ser desenvolvedor com D maiúsculo, dá muito trabalho. Vale tanto esforço só para um hobbie?
Hoje existe muita gente que entra na área só para criar uma startup. Eu não gosto muito disso, acho que se a pessoa tem o poder de fazer isso bem ela deveria se dedicar à gestão e contratar o técnico, mas cada um faz como achar melhor. Eu só acho que ele desvia do seu objetivo que é a startup, não criar o mecanismo técnico que faz ela funcionar.
Mas de fato as pessoas tendem a ficar na zona de conforto, o que para alguns não é o emprego.
E ter um projeto próprio significa que terá um monte de chefe, cada um com uma demanda diferente. Quem não entende isso provavelmente terá um produto ruim e um futuro que dependerá de sorte.
Se ler meus outros posts critico muito a obsessão por títulos, até porque eles não querem dizer nada útil. O objetivo deve ser a evolução, não o título, não o salário, que vem como conseuência.
Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente. Para saber quando, me segue nas suas plataformas preferidas. Quase não as uso, não terá infindas notificações (links aqui).