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Vamos lá.

Não só empresas são panelinhas. Elas estão em toda parte. Todo mundo sabe disso, odeiam que os outros façam panelinhas que elas não possam participar (estou simplificando aqui). Vou dar um exemplo.

Eu participava de um grupo de zap e falei que ali era uma panelinha (não era uma crítica a isso, só constatei isso. Caíram de pau em cima de mim e disseram que não era. Todo grupo de zap é uma panelinha por definição. E aquelas pessoas mesmo fora do zap eram uma panelinha. Pior, era um grupo de, supostamente, elite intelectual em uma área. Precisam estudar um pouco mais de filosofia e outras disciplinas de humanas, ou começar a fazer terapia para resolver seus complexos.

Hoje as bolhas são panelões. Existem termos para definir panelinhas, panelões e assemelhados.
O ser humano é assim, para o bem ou para o mal.

Aqui é uma panelinha.

E você tem razão nas suas analogias e afirmações sobre isso.

Não conheço Zeno Rocha. Eu sei que adoro que as pessoas venham conversar comigo. Sobre qualquer coisa, de alto nível técnico ou para tirar foto. Eu conheço um monte de gente que adora também. Vão lá, quase sempre de graça, para interagir com as pessoas, trocar ideias, ouvir de tudo, elogia que é bom, mas críticas que são mais importantes, debater algo, e todos melhorarem. Sei que tem gente que é tímida e fica um pouco sem jeito, mas não são malas.

Eu vou falar com todo mundo que faz sentido eu falar. Eu falei com boa parte dos criadores de linguagem de programação que fazem sucesso. Um pouco por sorte e privilégio que conquistei, um pouco porque eu vou em eventos. Eu tuito os caras, tenho foto com todo mundo, falo com eles e fico impressionado que eles entendem meu inglês macarrônico. Eu falo com qualquer um aqui no Brasil e eles não sabem quem eu sou. Eu fui falar com o Akita e foi tudo bem, ele é um dos tímidos mas se vai lá levar algo bacana ele vai gostar, mesmo ele kh$@%& para quem é você.

Alguma coisa me diz que o Zeno atenderia você. E se não for, é uma mala. Em TI nunca vi alguém assim. Já vi gente que me decepcionou, porque a imagem pública que a pessoa passa é melhor do que ela é realmente. Conheço muito famosinho que é bacana, até ela souber que está falando com quem não vai dar alguma coisa para ela.

Te garanto, mais de 99% você não está na foto porque não foi pedir. Ninguém vai te convidar se já não é seu amigo. Você é amigo de todos que você conhece que é famosinho. E isso vale para muita coisa. Não pense que as pessoas são inacessíveis porque são conhecidas. Elas só não podem dar atenção pessoal sempre em todo momento. Às vezes dá. Sem exagerar, não atrapalhe de forma óbvia, mas faça o que tem que fazer. Se a pessoa não gostar, azar o dela. E ela não se lembrará de você depois :D Não perca a oportunidade.

Note que é diferente da pessoa não conseguir atender todo mundo.

Trocar ideias com desconhecidos é bom também.

Eu não sei até que ponto um influencer está promovendo outro. Acontece, mas eu preciso estudar melhor. Eu acho que a maioria está ganhando algo com isso. Os que fazem sem ter uma agenda própria geralmente têm menos sucesso, porque para elas o que importa é o conteúdo e não o engajamento. Eu vou ter que aprender a fazer isso, tentar o engajamento, sem ser mala e perder minha essência. Eu vou convidar todo mundo que tem algo a dizer pro meu canal. Já está dito aqui. Vou convidar até quem eu não gosto, assim evito certas panelinhas. Se a pessoa não for é porque ela recusou (claro que depende de tempo, não posso convidar milhares de pessoas no primeiro mês). Não precisa ser famoso para receber convite meu, precisa ter conteúdo que acrescente algo. Sempre será assim. Pode ter alguma exceção se a pessoa for inequivocamente um mau-caráter de enorme grandeza (até de pequena eu aceito, porque muita gente aceita, até porque nem sabe disso).

Não sei bem sobre Hackatons. Só não gosto deles. Pode ter razão mesmo, faz sentido para mim.

Tem várias personalidades que são prejudicadas na área e outras áreas. Muitas vezes são os melhores engenheiros. Ser político tem um valor enorme. Os mais safos se candidatam e vencem as eleições da sociedade. Podem não ter valor concreto, mas tem valor subjetivo, e isso conta muito nas mentes das pessoas. A timidez prejudica muito em tudo. Eu sei disso porque vario, vejo como é ser ou não ser tímido. Mas é difícil mudar isso, eu sou o que sou e não sei gerenciar isso, deixo fluir como acontece, e pago o preço. Até posso dizer que tenho sorte. Mas também azar por não ter o que as pessoas esperam. Não saber se vender entra nisso. Sou péssimo vendedor :D Vendedor é populista, tem que agradar os outros, não precisam fazer o certo.

É bem triste que algumas pessoas são deficientes nisso. E passa desapercebido. Porque não é visível como uma pessoa cega ou paraplégica. Até para ela pode ser invisível. E por isso quem defende diversidade não está nem aí para essas pessoas, não tem escrito na testa dela que ela tem uma desvantagem perante a sociedade. Essas pessoas são largadas até pelos mais "humanistas/progressistas", às vezes até quando se sabe que a pessoa tem uma incapacidade. Quem sabe um dia comecem resolver isso. Essas pessoas podem ter um potencial enorme sendo desperdiçado porque não aceitam o diferente.

Ter desenvoltura é muito importante e é uma tragédia para a sociedade, mas é assim que é.
Tive poucos chefes, não posso falar tanto sobre reconhecimento. Acho que está certo, mas não é sempre assim. E depende adivinha do que? Acabamos de falar sobre isso.

Gostei da coragem sobre não ter altruísmo verdadeiro. Tem estudos sobre isso. Mas se falar para as pessoas você é taxado de psicopata. Psicopatas são os que têm zero altruísmo, não é o que eu estou falando. O cérebro não funciona assim, as pessoas (normais) não fazem nada sem esperar algum ganho, mesmo que venha dela mesma, que seja muito abstrato. O cérebro é bem poderoso, mas ele deixa até você morrer se tiver uma recompensa enorme. Vou parando por aqui, não querendo praticar charlatanismo nem causar muito polêmica :)

Vou exercer meu altruísmo (egoísta claro, mas não para ganhar dinheiro ou outra coisa, só o prazer enorme que vou ter que fazer oque gostaria que tivessem feito e algumas pessoas fizeram comigo). Farei isso no Youtube e blog (redes sociais como satélite). Mas já estou recebendo pedaras porque acham que quero ganhar dinheiro vendendo curso, o que não é verdade.

Bom texto.

Espero ter ajudado. Em geral estou à disposição na plataforma (sem abusos :D)


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente. Para saber quando, me segue nas suas plataformas preferidas. Quase não as uso, não terá infindas notificações (links aqui).

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Opa man, beleza, tranquilo, cara. Eu entendi seu ponto de vista, sim, e muito obrigado por deixar a sua contribuição. Você poderia vir aqui só para me criticar, mas deixou uma contribuição muito rica para outras pessoas. Eu acho que essa é a minha proposta egoista tambem, como você bem mencionou. Entendi seu ponto de vista sobre as panelinhas. Acho o seguinte: o problema não é haver panelinhas. O problema é que elas são fechadas, não são inclusivas. Se fossem um pouco mais expansivas, acho que não seria tão ruim. Por exemplo, conheço um cara que passa o ano inteiro postando fotos com as mesmas pessoas de um hackathon. O cara participa de todos os hackathons do ano e sai todo final de semana com as mesmas pessoas. Parece que ele não é aberto a conhecer novas pessoas.

Outro exemplo: na empresa onde trabalhei, o cliente tinha várias consultorias prestando serviço para ele. Entrei por uma consultoria, mas já existia outra lá dentro. A menos que a consultoria fosse ruim, sem prestar um serviço bom, obviamente ela já teria a preferência do cliente. Por um longo tempo, ao tentar interagir e brincar, percebi que o pessoal não estava aberto. Nada do que eu ou os meus colegas da minha equipe falávamos era bem recebido, inclusive as sugestões para problemas. Porém, o grupo da consultoria preferida estava cheio de mensagens entre eles.

No texto também falei sobre a questão de ser introvertido. Porém, imagina o seguinte: eu sou um cara introvertido, mas passei pela seguinte situação: o pessoal resolveu criar uma confraternização no final do ano. Eu fui o primeiro a falar que ia à confraternização. O pessoal me ignorou complelamente, logo em seguida, um cara da consultoria preferida comentou que também iria. O pessoal começou a comemorar porque ele iria. Depois, uma colega minha da consultoria virou para mim e perguntou: "Andrew, você vai mesmo à confraternização?" Eu expliquei que não sabia mais se queria ir, estava com vontade de ir, mas ninguém curtiu, faloy nada. então imaginei que minha presença não era tão aguardada.

Depois que eu falei isso, minha colega de equipe comentou: "É porque você é muito tímido. O pessoal gosta dele porque ele conversa com todo mundo." Perceberam o problema? Como posso ser muito tímido se fui o primeiro a falar que ia à confraternização? Ou seja, não adianta fazer muitos esforços para demonstrar que você quer fazer parte de uma equipe se existir uma panelinha. Se ela for fechada, simplesmente vai te excluir porque as vagas já foram preenchidas ali.

O grande problema que eu enxergo nas panelinhas é que muita gente boa, seja tecnicamente ou como ser humano, perde a interação com outras pessoas. Por exemplo, no meu trabalho, conheci pessoas que eram muito boas tecnicamente e bons seres humanos. Porém, pelo simples fato de serem introvertidas e mais assertivas, falando no momento certo, elas não foram incluídas em certos grupos, simplesmente por conta da tal da afinidade. Então, no meu ponto de vista, nem sempre o melhor é o que vai receber o reconhecimento. Por isso, estou insistindo aqui que as habilidades técnicas são importantes, mas as habilidades pessoais interpessoais pesam muito mais.

Vi um estagiário que entrou numa empresa e puxava muito o saco de uma das meninas que já tinha sido integrada ao quadro do banco. Fiquei me perguntando: "Por que esse cara só puxa saco dessa menina específica?". Depois, descobri que ele era o cunhado dela, ou seja, ela o indicou para entrar na empresa. O que aconteceu? Mandaram embora um colega meu, junior, o introvertido, com a desculpa de cortar custos e colocaram esse estagiário no lugar dele, promovendo-o para júnior. Mas não estavam com problemas de custos? Então, essa é uma realidade também, o "QI" - Quem Indica. O resultado disso será o quê? Uma grande panelinha!

Mas, mais uma vez, obrigado, cara, por contribuir com suas palavras. Parece que você é uma exceção à regra desse texto que eu acabei de escrever. Lógico, as exceções existem e nem tudo se aplica a todos.

vlww!

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Sobre panelinhas é bem complicado, tem panelinhas que não podem ser inclusivas. É algo muito mais complexo que isso, o assunto vai longe...