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Em primeiro lugar, parabéns, inclusive por ajudar outras pessoas com seu relato, um relato meu tem pouca serventia porque na minha época era diferente, eu tenho um background diferente, talvez nem tanto, mas vê-se uma certa preocupação em contextualizar, que já é um ponto positivo que muitos não têm.

Deixa-me colocar algo para todos, já que há um entendimento geral sobre esses títulos que eu considero errado por tudo o que já vi em mais de 40 anos na área, pelo conhecimento que tenho em RH (que é mais indireto) e a forma como eu raciocínio procurando sempre a definição correta, mesmo que nem todo mundo concorde com ela, ou eventualmente eu pareça voz dissonante, porque sou dos poucos que fala nisso. E este é um exemplo que a maioria fala o oposto do que eu falo, embora tenha uma quantidade grande de pessoas que enxergaram o mesmo que eu e parece fazer mais sentido.

Esses títulos servem de classificação de RH, então tanto az se disseram que você é júnior ou qualquer outra coisa, é só a classificação deles. Eu já sai de empresa grande e importante de tecnologia como sênior e fui ser programador júnior em uma empresa pequena de outra área, ganhando muito mais e sabendo fazer muito mais. Isso não me incomoda porque só incomoda quem não entende nada disso e mesmo que alguém assim cruze meu caminho, o melhor pra mim que a gente não trabalhe juntos em ambiente errado.

Se cada empresa classifica de um jeito esses títulos não tem valor universal, eles não deveriam ser pronunciados fora desse ambiente.

Eu entendo que na verdade as pessoas estão falando mais de ser iniciante, intermediário ou experiente. Mas mesmo isso é uma classificação sem muito valor, cada um pode interpretar do jeito que quiser. Não tendo uma fonte canônica de classificar, o certo é a pessoa dar muitos detalhes e fazer certos testes para avaliar a cada momento, não se apegar a um título. Nem mesmo o tempo de experiência conta, eu conheço gente com 3 anos de experiência melhores que alguns de 30 anos. Eu sei que foi força de expressão, mas existem várias formas de começar aprender programação, algumas melhores do que outras, e depende de quem, do objetivo.

Eu não posso avaliar como foi o progresso de cada pessoa, a não ser trabalhando muito com ela, e a dosagem de teoria e prática precisa ser boa, e o que mais vejo não é isso, em geral o pessoal vai demais para a prática e apresenta resultados, mas sempre parciais, esse é um dos motivos que quase todo mundo usa um título absolutamente localizado como se fosse universal, a pessoa fala o que todo mundo está falando, não raciocina sobre aqui, até por falta de teoria, começando pelo método científico.

Em geral a pessoa pega uma vaga sabendo fazer um currículo, não importa como é a formação dela, destacando o que poderia ser visto como defeito, mas tem algo positivo, aceitando qualquer cosia no início, e ter desenvoltura com todo o contato. Muitas vezes até para mandar o currículo a pessoa erra, e a "menina do RH" geralmente não tem tempo para perder e precisa fazer um filtro rápido, então o menor indício da pessoa ter uma deficiência, ela cai fora.

Muitas vezes eu vejo o texto da pessoa e já sei bem superalimente se ela tem algum potencial ou não, muitas pessoas, não conseguem escrever um texto básico coerente ou possuem uma quantidade de erros linguísticos absurdo. Essa pessoa terá dificuldades com muitas coisas, especialmente programação. Mas vejo alguns textos que eu sei que se ela entrar em uma equipe boa poderá desenvolver bem esse potencial. Se der azar e entrar em uma ruim porque era o que tinha, ela provavelmente terá criticidade para absorver a parte boa e deixar de lado o ruim, vai cometer erros, mas se preparará para algo melhor em seguida. Pegou uma equipe ruim, mesmo em empresas famosinhas, pode ser que ela se perca no caminho, e talvez vire mais um pseudoprogramdor.

De fato, o networking bom é a melhor forma de conseguir principalmente a primeira vaga, o que é para ser difícil mesmo, no começo você não tem nem experiência nem uma rede boa. Isso tem seu lado bom que você vai colher lá na frente. Ter uma rede de pessoas que sabem que você é fraco não ajuda muito.

Saber que tem falhas é o primeiro passo para saná-las, depois é só partir para a ação e resolver isso.

A dica que não sou muito fã é querer aprender ferramenta logo. Entendo que algumas pessoas não podem se dar ao luxo, não têm muito tempo para conseguir algo antes de ter problemas, mas isso é um tiro no pé, a pessoa se ilude, até começa bem, mas depois enrosca. Porque a pessoa aprende muita coisa errada, treina esse erro e depois é difícil se livrar dele, eu sei porque tenho os meus treinamentos de erros.

A questão de não dar ouvidos aos outros é uma boa dica até certo ponto, porque senão a pessoa deveria desconsiderar tudo o que está na postagem principal, este comentário e outros que surjam. Seja questionador do que ouve dos outros. Tem entender o background dessa pessoas, quais os interesses que ela têm, qual é a real capacidade dela e a coerência, se ela tem viés, se ela comete muita estupides, etc. para dar peso ao que a pessoa fala. Se souber fazer isso, ouça todo mundo, e seleciona não o que te agrada, mas o que é bom para você. Sim, eu sei que é difícil isso sem experiência a maturidade, mas tem que começar fazer. A internet está cheia de pessoas que não sabem oque dizem e algumas são bem convincentes, mais que o ChatGPT., alguns estudam como falar de forma que manipula a mente das pessoas, mas a maioria só não estudou bem e nem é tão convincente assim, convence só quem está muito perdido, vendendo cursos malucos do tipo “fique rico como eu” e as pessoas não percebem onde estão se metendo.

Você será tão bom quanto os cursos que faz, os materiais que usa, as pessoas com quem fala, segue e com quem trabalha, além da sua capacidade básica, que pode ser melhorada ou prejudicada antes até da escola

Se cada empresa classifica de um jeito esses títulos não tem valor universal, eles não deveriam ser pronunciados fora desse ambiente.

Eu entendo que na verdade as pessoas estão falando mais de ser iniciante, intermediário ou experiente. Mas mesmo isso é uma classificação sem muito valor, cada um pode interpretar do jeito que quiser. Não tendo uma fonte canônica de classificar, o certo é a pessoa dar muitos detalhes e fazer certos testes para avaliar a cada momento. Nem mesmo o tempo de experiência conta, eu conheço gente com 3 anos de experiência melhores que alguns de 30 anos.

Se a pessoa não souber achar uma solução para a carreira dela, ela não achará para desenvolver softwares.

Para mais informações: https://www.tabnews.com.br/maniero/faq-do-programador-perdidao.

Bons estudos e sorte a todos nos processos seletivos (infelizmente precisa dela também, só não pode só depender dela).

S2


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente (não vendo nada, é retribuição na minha aposentadoria) (links aqui no perfil também).

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Muito obrigado pelo seu comentário! Feliz demais em ter compartilhado sua visão e experiência. No meu caso, realmente passei por muitas dúvidas e inseguranças, mas a persistência e o networking fizeram toda a diferença.

Sobre o aprendizado, concordo totalmente que a prática é essencial. No começo, eu também achei que precisava dominar tudo antes de tentar uma vaga, mas a realidade é que aprendemos muito mais na prática (estou vendo isso na pratica agora no meu trabalho), resolvendo problemas reais. Além disso, o contato com pessoas da área, seja através de professores, colegas e comunidades, foi um game change na minha trajetória.

Desde de já, obrigado por compartilhar sua visão!

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Faça networking. Eu não sei ensinar isso, mas posso começar ficar atento para ajudar pessoas no futuro, eu só sei fazer, provavelmente mal em alguns aspectos e bem em outros, e hoje eu preciso menos do que antes, mas semrpe é útil.

O sintoma da pessoa não saber resolver problemas é um indício que muita coisa está errada, e a solução não passa por uma diquinha. Não estou falando de resolver todos os problemas, e de que eles sejam resolbvidos perfeitamente porque ninguém consegue isso, mas o raciocínio em cima do problema, com dedicação e experimentar, melhorar, isso é fundamental para tudo. As pessoas estão viciadas em delegar seus proiblemas para outras pessoas e agora para a IA, só agrava o problema, não o resolve, no máximo dá a sensação que está resolvendo, e esta sensação é um do motivos de agravar o problema. Precisa haver uma mudança de atitude geral. Quando não tinha internet a solução era fazer, não tinha pra quem perguntar.

Para quase toda pergunta sobre o que fazer a resposta mais simples é: faça!

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No meu caso, conectei com os mais "nerds" da sala ou com pessoas que realmente estavam interessadas em programação (qualquer outro tipo de pessoa so vai te atrasar a chegar no teu resultado, elas conversam sobre assuntos futeis o tempo todo). Sempre demonstrei interesse nas aulas, fazendo perguntas e participando de discussões com os professores após as aulas para abordar alguns pontos do conteúdo. Faça o básico bem-feito e, em pouco tempo, você verá os resultados chegando.