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Minha Jornada Profissional: Da Tecnologia à Construção e Conselhos para Iniciantes

Bom dia, pessoal! Hoje venho compartilhar um pouco da minha trajetória para tranquilizar os iniciantes e, quem sabe, obter insights através dos comentários. Fiquem à vontade para comentar; toda contribuição é bem-vinda!

Há 35 anos, comecei a me envolver com tecnologia e, desde então, mergulhei de cabeça nesse universo. O primeiro sistema que desenvolvi foi um controle de estoque simples, usando Clipper Summer '87 (no ano de 1989). Sempre tive uma fascinação por ver a máquina funcionando, meu interesse sempre esteve mais voltado para o hardware do que para o software. Nunca fiz faculdade de tecnologia, mas alguns anos atrás fiz cursos EAD no MIT e em Harvard para me atualizar e consolidar o que já sabia.

Minha carreira começou em escritórios de contabilidade, organizando programáticamente fluxos contábeis. Formei-me em Ciências Contábeis e, em seguida, fiz um curso de psicoterapia para entender melhor o lado psicológico empresarial e financeiro. Já dei aulas sobre gerenciamento de risco para investidores de um grande banco suíço com operações na Ásia. Apesar de ter muito conhecimento na área de investimentos e mercado financeiro, não gostei do ensino voltado para traders. Eu gosto de ensinar, mas prefiro focar em assuntos relacionados à vida e aos negócios. Aprendi muito para meu próprio desenvolvimento (não estou anunciando nada, só dou aulas para alunos particulares selecionados).

Minha trajetória profissional incluiu trabalhos em grandes corporações como Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Grupo Carrefour, Walmart e McDonald's, sempre na área de tecnologia e, curiosamente, sem diploma formal na área. Recentemente, percebi que o diploma se tornou um filtro adicional no mercado para cargos específicos, antigamente isso não existia. Não necessariamente por sua validade, mas porque existem poucos cargos realmente importantes que precisam ser preenchidos pelos melhores. Assim, o diploma se tornou mais uma barreira de seleção para esses cargos. Portanto, se você está pensando que eu estou dizendo que não precisa de faculdade, muito pelo contrário: é essencial! A faculdade oferece não só um aprofundamento significativo, mas também contatos importantes que podem moldar todas as oportunidades futuras.

Após anos de trabalho na área de tecnologia, cheguei ao meu limite. Eu gostava das máquinas, mas as pessoas... ah, as pessoas eram outro problema. A gota d'água foi em 2017, quando, em uma grande corporação, meus alertas sobre a criticidade de ter apenas um servidor em operação foram ignorados. O servidor reserva estava inoperante, e um funcionário, numa atitude inconsequente, ligou um aquecedor de água nas tomadas do TI, queimando o servidor principal. O prejuízo era de 400 mil reais por dia de paralisação. Tive que trabalhar 36 horas ininterruptas para restaurar tudo, com o diretor no meu cangote e a matriz me ligando a cada 10 minutos. Quando terminei, cobrei caro pelo serviço, mas percebi que não suportava mais lidar com pessoas deste tipo, que descrevo mais abaixo.

Antes de ter um surto, decidi abandonar tudo e mudar completamente de área: fui para o ramo de construção e reformas. Surpreendentemente, depois de alguns anos trabalhando nesse setor, os ganhos financeiros superaram os da tecnologia e da programação. Embora tenha deixado a tecnologia como foco profissional, continuo desenvolvendo sistemas para minha própria empresa, com foco em vendê-los (ou alugá-los) para outras empresas. Também mantenho um escritório de contabilidade que fornece serviços digitais com o software que desenvolvo, além de ter um projeto de IoT, minha verdadeira paixão.

Foi com essa nova experiência empresarial que entendi algo fundamental sobre clientes e paixões: não importa o ramo (você não precisa fazer o que ama), se não filtrar ativamente os clientes, vai acabar no mesmo nível de estresse em que eu estava. Acreditem ou não, nunca investi um centavo em marketing. Para mim, se sua empresa precisa de marketing, é um sinal de que algo está errado — atendimento, administração, preços ou qualquer outro aspecto. Quando tudo está funcionando bem, os clientes indicam uns aos outros, simples assim. Se quiser, pode contratar um especialista em marketing, mas ele vai apenas maquiar os problemas e, de quebra, convencê-lo de que você não entende nada de marketing (dois problemas pelo preço de um).

Ao filtrar clientes e cuidar dos mínimos detalhes da administração, atingi o equilíbrio que sempre busquei: sem estresse, sem incômodos, apenas um fluxo de trabalho organizado e tranquilo. O melhor conselho que posso dar aos mais jovens (se é que alguém se importa) é: seja extremamente organizado, disciplinado e focado na sua estratégia de vida. Esteja sempre atento às novidades e pronto para ajustar sua estratégia, sempre em busca de melhorias, nunca de retrocessos.

No que diz respeito a clientes, o filtro principal é identificar aqueles que se intrometem no seu trabalho. Esses clientes, que não entendem do assunto, acabam atrapalhando seu raciocínio e são como um câncer que precisa ser extirpado, tanto do seu trabalho quanto da sua vida. Afaste-se de pessoas problemáticas, reclamantes, sem noção de preços ou prazos. Crie um protocolo de exclusão ou adaptação para essas pessoas e implemente um contrato que as obrigue a seguir suas regras. Se o cliente não gostar, que vá embora — isso faz parte do processo. Se você mantiver qualidade e organização, os bons clientes aparecerão naturalmente, e acredite: você nem vai conseguir atender a todos. Hoje, por exemplo, minha agenda tem um intervalo de dois meses para novos atendimentos, e mesmo assim há uma fila de espera.

Não há um dia em que eu não lucre pelo menos mil reais. Meu conselho final: organização, administração, foco e disciplina na sua estratégia de vida. As estratégias de negócio, produtos e afins vêm depois. O que é importante precisa estar sempre ao seu lado. Não importa o que seja: para alguns, são os filhos; para outros, o dinheiro. E se você está no banheiro lendo isso agora, a coisa mais importante é o papel higiênico, porque, se não estiver por perto, você estará cagado, não é?

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Bom dia ! Que tal colocar nos campos de notas e frequência uma barra de alerta para o aluno na cor vermelha se ele/ ela estiver com notas abaixo da média e o mesmo para a frequência e / ou uma azul quando o estudante estiver ok ? podendo variar na tinalidade , quanto mais distante do objetivo mais intensa a cor o mesmo valendo para quem estaem um nível confortavel . dando ao estudante uma informação