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Simplificando a arquitetura de microsserviços

Introdução

Quando a fase inicial de estudos relacionados à programação vai chegando ao fim, começamos a nos deparar com conceitos mais complexos, como as arquiteturas de softwares.

Mas, qual utilidade há nisso?

Bem, assim como um engenheiro civil deve planejar a forma com que se dará a construção de um edifício, bem como o modo com que suas estruturas estarão dispostas, um engenheiro de software deve pensar em como estruturar e codificar todas as funcionalidades de um sistema - não basta sair programando.

Ok, mas o que seriam microsserviços?

No início da caminhada como desenvolvedor(a), não nos preocupamos em como estruturar as funções do nosso sistema (e não há mal nisso, visto que estamos no princípio do aprendizado), logo, quando precisamos codificar uma aplicação, por exemplo, criamos uma pasta e "vamos codando tudo" em arquivos localizados dentro dela.

Todavia, já pensou se um único arquivo dessa pasta corrompe? Ou uma funcionalidade sai do ar e interrompe todo o sistema?

VAMOS PERDER TUDO! - mesmo que temporariamente.

Solução

Bem, mas e se criarmos todas as funcionalidades de forma descentralizada, criando pastas únicas para codificarmos cada função da nossa aplicação?

Certamente, o risco de perdermos toda a aplicação por conta de erros isolados será MUITO menor, não?

De forma resumida e básica, essa é uma das principais vantagens da arquitetura de microsserviços.

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Trabalho com microsserviços há alguns anos e a principal vantagem de se usar essa arquitetura é, sem dúvidas, o escalonamento lateral. Em uma arquitetura tradicional, a que chamamos de monolítica, a forma que temos para aumentar o poder de processamento de um servidor é adicionando mais recursos nele, mais memória, processador mais rápido. O problema é que recursos são caros e na maioria do tempo eles não são utilizados.
Quando falamos de microsserviços esse monolito é dividido em vários partes, os microsserviços. Durante uma Black Friday da vida, uma loja poderia adicionar mais instâncias de um microsserviço responsável pelo checkout ou pelo signin, por exemplo. Dessa forma, a chance de uma falha em um processo derrubar toda a aplicação é bem menor, sem falar que a utilização dos recursos é melhor usada.
Mas a arquitetura de microsserviços brilha mesmo é quando utilizada junto de outra coisinha mágica: A Cloud, mas isso é papo para um artigo inteiro.

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Hahaha, concordo plenamente! No desenvolvimento do meu TCC, utilizei, junto ao meu grupo, a arquitetura de microsserviços unida à Cloud - assim como um número maior de instâncias nas funções elementares da aplicação.