Man, iniciativa bem interessante! Se vc quiser dar um up na sua ferramenta, recomendo dar uma olhada na pesquisa do Dr Michal Kosinski, professor na Universidade de Stanford. No perfil dele, vc vai achar uma tonelada de publicações relacionadas a categorização de personalidade, e até o nome dos cursos que ele leciona (a partir daí, vc pode procurar a sigla de cada curso e ver a lista de tópicos cobertos em cada um). Especificamente, ele começou a juntar essas categorias com os 'Likes' de certos voluntários no Facebook, e até mostrou como certas propagandas tem mais sucesso em pessoas com perfis específicos. Por exemplo, o mesmo produto pode ser anunciado de formas diferentes pra uma pessoa extrovertida e pra um pessoa introvertida.
Eu só preciso avisar sobre um ponto: ao longo dos anos, o trabalho dele foi adaptado pro campo da política. Assim, um político poderia mirar certas partes de seu discursos pra pessoas com perfis específicos - e ganhar mais votos usando discursos aparentemente contraditórios, mas que atingiriam públicos-alvo separados. Toda essa história está super bem contada em uma reportagem do The Guardian, cuja leitura eu recomendo fortemente.
Anyway, levando em conta que relacionar nossos padrões cerebrais aos conceitos psicológicos é a receita perfeita para uma distopia, eu também vejo como a vida de muita gente também pode melhorar (pacientes em coma, por exemplo). Pra reflexão, vou deixar aqui aquele quadrinho épico da década de 60, com a citação que todo mundo aqui já ouviu uma centena de vezes: