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Problem-Founder Fit: Achando o problema certo pra você resolver

Um erro muito comum (que eu ja cometi) ao criar um SaaS é o Founder não ter o mínimo de identificação com o problema que quer resolver.

Tá, mas como assim? Não precisamos ir muito longe, já vi casos de pessoas criando sistemas pra agendamento sem nunca ter usado um que não seja o google calendar, ou o office 360.

Pessoas criando sistema de controle financeiro sem nunca ter uma planilha financeira pra controlar seus gastos.

Não me entenda mal, nós podemos desenvolver qualquer coisa e atacar qualquer problema, sob um preço.

Criar uma solução pra um problema que eu não conheço nem me identifico, é uma tarefa tão difícil quanto comprar qualquer coisa de alguém que não sabe o que quer vender.

Todo founder deveria passar por um momento de introspecção e se perguntar: "Isso realmente faz sentido pra mim?" Esse momento é o que chamamos de Problem-Founder Fit.

O Problem-Founder Fit busca, através de introspecção e autoconhecimento, te mostrar um problema "perfeito" pra você resolver, e com isso, aumentar suas chances de ser bem-sucedido na empreitada.

Pra conseguir chegar no problema "perfeito", precisamos responder 3 perguntas:

1. Você faz parte do nicho do seu problema?

Aqui fala da sua real conexão com o problema que você quer resolver, não como um empreendedor, mas sim como um usuário que passa pelo problema e sofre na pele a ausência de uma solução, pois assim, você ja saberia a eficácia da sua proposta em primeira mão.

2. O problema que você quer resolver, te empolga?

Não adianta você escolher resolver um problema que você não fica doido em resolver, sem paixão, a motivação acaba rapidamente.

Erro muito comum é buscar resolver algo só pelo "dinheiro na mesa" e não pelo impacto emocional que o problema gera em você e no nicho que ele está inserido.

3. Qual é sua diferença competitiva?

O seu domínio sob o problema, te da alguma diferença competitiva sob outros founders? Tem alguma proposta de valor diferenciada para a solução do problema?

Após esse momento, você vai ter se conhecido um pouco mais, e te será revelado se é o momento de pisar fundo e seguir com a idéia, ou de que talvez seja o momento de voltar pra prancheta e validar mais um pouco.

Já conhecia o termo? Espero que você tenha aprendido tanto quanto eu aprendi enquanto escrevia esse texto.

Abraço!

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Perfeito mano, maioria das pessoas querem fazer e vender aplicativos que nem elas mesmo usariam e nunca saem dos 100 de downloads ou nem sequer do papel.

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Não conhecia o termo. A explicação e a lógica que você apresentou são muito bacanas. Realmente, se lembrarmos de grandes aplicativos que foram criados, por trás deles há histórias de pessoas que enfrentavam um problema repetidamente e decidiram criar uma solução.

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Não é uma regra, mas nós vemos esse resultado comum. Pessoas que pensam em solucões disruptivas sempre tem uma conexão profunda com o problema que enfrentam.

O caso do Uber, da Netflix, do Spotify, são muitos exemplos de pessoas que criaram uma solução disruptiva porque o problema que elas enfrentavam tinha muito impacto na vida deles, seja ele emocional, físico ou outra coisa.