Executando verificação de segurança...
4

De fato, muitos dos fundamentos da computação - tanto a teoria quanto as implementações - não mudam há décadas. E são eles que tornam possível todo o resto, do framework da moda ao protocolo desconhecido que só um nicho usa.

Complementando sobre o SQLite: realmente ele é o banco de dados mais usado no mundo (não confundir com "mais popular" ou "mais conhecido"). Os números exatos são difíceis de estimar, mas de fato é não apenas o banco, mas também um dos softwares mais usados - se não o mais usado - no mundo. Se contarmos apenas smartphones e desktops, e considerando que mais de um aplicativo instalado usa o SQLite, estima-se que haja trilhões de instâncias ativas atualmente.

Talvez muitos não tenham esta percepção porque não é usado diretamente nos sistemas web (que é onde a maioria acaba indo parar e escolhe MySQL, PostreSQL, Oracle, etc), mas no próprio site deles tem uma lista dos lugares onde ele é usado: basicamente, toda máquina/dispositivo Android, iOS, MacOS, Windows, os principais browsers (Firefox, Chrome e Safari), softwares como o Skype e iTunes, sistemas embarcados como set-top boxes de TV a cabo e sistemas multimídia de automóveis, e muito, muito mais.

É claro que ele não serve para tudo, mas para os casos citados, é uma opção excelente.


Sobre Protobuf, tem dois posts bem detalhados sobre o assunto:

Carregando publicação patrocinada...
2

Complementando a complementação, é isso aí, kht! Certíssimo, o SQLite é simplesmente onipresente.

E, embora não seja tão popular na web, um caso de uso muito interessante é em sistemas multi tenancy, onde ele pode ser usado em conjunto com um data warehouse. Existem muitas arquiteturas web que podem e devem fazer uso do SQLite.

Aliás, falando da web, tem o Turso ganhando alguma tração, mas o slogan deles – "SQLite for production" – é meio estranho. Como se o SQLite já não fosse o software mais usado em produção no planeta, haha. Mas, no fim, a percepção é mais importante que a realidade, né?