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Eu fiz o caminho inverso: depois de muito tempo trabalhando em Java (até hoje), tem hora que toda aquela verbosidade cansa. É verdade que nas versões mais novas tem melhorado muito, mas ainda sim, parece que está chegando a um limite.

Então quando comecei a estudar Python mais a fundo, gostei bastante. Claro que a quantidade de linhas não é - ou não deveria ser - critério para definir qualidade, mas é incrível como algumas coisas são tão mais simples de fazer. Java tem um legado que impede que muitas dessas coisas sejam feitas de forma simples (às vezes acho que eles levam a questão da retro-compatibilidade mais a sério do que deveria), e muitas coisas ficam mais "feias" do que em outras linguagens (lembrando sempre que "feio" e "bonito" é muito subjetivo).


Mas falando de forma geral, eu não acho que linguagens em si são "bonitas" ou "feias". Feio é código mal escrito, ineficiente, cheio de gambiarra, que faz as coisas de um jeito mais complicado do que deveria (talvez pra "parecer inteligente"), ou de um jeito mais confuso só pra "economizar linhas". É possível fazer código bonito e feio em qualquer linguagem.

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