Talvez seja "estranho" porque na maioria das linguagens mainstream os índices começam em zero, e haja esforço cognitivo no começo pra se acostumar :-)
Pra variar, existem prós e contras em ambas as abordagens, além de motivos históricos pra certas escolhas terem sido feitas - alguns citados aqui. Inclusive neste link é citado o famoso artigo de Dijkstra, que pela fonte é meio difícil de ler, mas tem uma análise dele aqui - basicamente, é mais uma herança da matemática (e mais uma prova da profunda ligação entre matemática e computação, que tantos "cursos" por aí insistem que não existe).
Aqui também tem uma discussão interessante sobre o assunto.