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Hum, li esse post e alguns links que estavam nele, e surgiram outras dúvidas.

Interpretadores obrigatoriamente precisam usar máquinas virtuais na sua sua arquitetura?

Máquinas virtuais obrigatoriamente recebem código de máquina como input?

Pergunto isso pois no processo de entender mais sobre o assunto achei um blog post que ensinava a criar este exemplo simples de uma máquina virtual, e ela recebe código de máquina, fiquei pensando no que isso que eu construí difere de um interpretador, penso que os processos de compilação dentro do interpretador dao origem à um código de máquina X e este é usado como input de uma VM, é isso?

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Interpretador puro não tem máquina virtual, porque se tiver ele é um compilador.

Algumas pessoas chamam de interpretador quando você roda direto do fonte, mas estritamente falando ele não é.

Nunca vi algo que especifique claramente que a VM precisa um bytecode (o nome correto do que você chama de código de máquina), mas eu entendo que deveria ser. Pode ter um mecanismo que tem um compilador e VM ligados e que rodam em conjunto, ou seja, pega o fonte, compila para o bytecode e então o roda.

Esse é um assunto que tem muita confusão pela internet, então tem que tomar cuidado. Esse é um dos casos que eu pretendo falar mais e tentar mostrar algo mais correto (na verdade o que eu já respondi aqui é uma boa introdução e servirá de base para algo mais completo).

O interpretador de verdade praticamente não existe mais. Não vi o que você fez, mas ele fica lendo e executando cada instrução? Por exemplo, se estiver em um laço, ele vai interpretar todas as vezes que passa por ele? Isso é a interpretação real. Se não faz isso, está fazendo uma compilação, porque está transformando o código fonte em algo (pode ser muita coisa) que aí é executado, isso não deixa de ser uma compilação, sob demanda, mas é. É o caso de JS, que em vez de gerar um bytecode para uma VM costuma gerar para o processador real da máquina. Se tem compilação não é interpretador, ainda que algumas pessoas o chamem assim.